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Cruz Vermelha recebe 50 pedidos por ano para encontrar desaparecidos

30 ago, 2013 - 10:45

Pedidos de ajuda em Portugal vêm principalmente de pessoas originárias de África, nomeadamente Guiné Conacri ou Serra Leoa, muitos dos quais são refugiados que perderam contacto com os seus familiares. 

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A Cruz Vermelha Portuguesa recebe 50 novos pedidos por ano para localizar pessoas desaparecidas em situações de conflito armado
ou catástrofe natural.

Em todo mundo, há nesta altura 1.500 processos abertos, avançou à agência Lusa a coordenadora do serviço de Restabelecimento dos Laços Familiares da Cruz Vermelha Portuguesa. Diana Araújo falava à agência Lusa a propósito do Dia Internacional dos Desaparecidos que se assinala nesta sexta-feira.

"A Cruz Vermelha Portuguesa regista anualmente no seu serviço de restabelecimento de laços familiares 50 novos casos de pessoas que procuram em Portugal pelos seus familiares ou que estão em Portugal e procuram familiares desaparecidos em outros países", referiu a responsável.

Um terço destes pedidos de localização está relacionado com o conflito armado. Os pedidos de ajuda recebidos em Portugal vêm principalmente de pessoas originárias de África, nomeadamente Guiné Conacri ou Serra Leoa, muitos dos quais são refugiados que perderam contacto com os seus familiares.

Mas, "também são recebidos pedidos de cidadãos do Afeganistão que procuram os familiares na Europa, sem informação específica de que estejam em Portugal, mas a Cruz Vermelha, presente em vários países, tenta encontrá-los", explicou Diana Araújo.

As prioridades de localização vão para os casos de menores não acompanhados, para os idosos e os doentes.

Na próxima semana será lançado um projecto-piloto que procura ter melhores resultados na pesquisa de pessoas desaparecidas na Europa e em que não se sabe qual era o seu destino.
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