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Plataforma marca para novembro buzinões e marcha lenta contra portagens na A23 e A25

19 out, 2022 - 13:42 • Lusa

Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 diz que reunião com Governo foi “inconclusiva” e proposta do Orçamento do Estado para 2023 é “omissa” sobre a matéria.

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A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 anunciou esta quarta-feira que em novembro vai realizar buzinões e uma marcha lenta contra o pagamento de portagens naquelas vias.

Em comunicado, esta entidade que agrega várias instituições e associações de luta contra as portagens nas antigas Scut [vias sem custo para o utilizador] explicou que a decisão de avançar com novas ações surge depois de a reunião realizada recentemente com membros do Governo ter sido “inconclusiva” e porque a proposta do Orçamento do Estado para 2023 é “omissa” sobre a matéria.

Nos fundamentos, a Plataforma vincou ainda que “as declarações do Governo sobre esta matéria, são genéricas, imprecisas e contraditórias quanto às medidas concretas e quanto ao momento da sua implementação”.

De acordo com a decisão, a primeira ação a sair à rua decorrerá no dia 7 de novembro, com buzinões em várias localidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente no Fundão (Zona do Mercado, às 9h00), Castelo Branco (Rotunda Europa, às 09h00), Covilhã (Rotunda das Oliveiras, às 16h30), Guarda (Rotunda da Central de Camionagem, às 17h30), Seia (Rotunda do Pingo Doce, às 08h45) e Vilar Formoso (na antiga fronteira, às 11h30).

Para dia 18 de novembro, com início às 16h00, está marcada uma marcha lenta com colunas de veículos, que partem de várias localidades em direção à rotunda norte do Fundão, na saída da A23.

As colunas de Castelo Branco e Guarda partem às 16h00, enquanto a coluna de Belmonte parte às 16:30, juntando-se aos veículos que seguem desde a Guarda e, por fim, às 17h00 junta-se a coluna da Covilhã.

A Plataforma P'la Reposição das Scut A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

Além destas, há várias outras entidades que estão representadas no Conselho Geral, que é um órgão consultivo.

A A23, também identificada por Autoestrada da Beira Interior, liga Guarda a Torres Novas (A1).

A A25 (Autoestrada Beiras Litoral e Alta) assegura a ligação entre Aveiro e a fronteira de Vilar Formoso.

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