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Coimbra vai reduzir iluminação ornamental e natalícia

17 out, 2022 - 19:00 • Lusa

Autarquia vai cortar em 41% o número de horas das luzes de Natal devido à crise energética.

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A Câmara de Coimbra vai reduzir substancialmente a iluminação ornamental na cidade e vai cortar em 41% o número de horas das luzes de Natal devido à crise energética, afirmou hoje a vereadora com a pasta dos espaços públicos.

O Plano de Poupança de Energia da Câmara de Coimbra prevê, numa primeira fase, a poupança de 68 mil euros anuais e uma redução de 66,5% dos consumos atuais, afirmou Ana Bastos, que falava no período antes da ordem do dia da reunião do executivo.

Esta primeira fase implica desligar a iluminação ornamental da ponte Rainha Santa, desligar a iluminação ornamental de todas as rotundas e limitar a iluminação ornamental em estátuas e monumentos aos fins de semana entre as 18:00 e as 23:00, com exceção para os Arcos do Jardim e ponte Pedro e Inês, por terem um sistema mais recente de iluminação, referiu.

Está ainda previsto limitar a ativação das fontes ornamentais aos fins de semana, entre as 10:00 e as 21:00.

O plano prevê ainda uma segunda fase, a entrar em vigor "com base na evolução dos preços da energia", que prevê desligar a iluminação ornamental de todas as igrejas e capelas e desligar a iluminação ornamental de edifícios e estátuas com sistema binário.

Esta segunda fase prevê um corte de 87% dos consumos, realçou Ana Bastos.

Para além destas medidas, a vereadora avançou que a iluminação pública de Natal irá "sofrer cortes significativos, relativamente a 2021".

Por a iluminação para esse período festivo já estar adjudicada para um período mais alargado, as luzes de Natal irão ser ativadas em 01 de dezembro, mas irá optar-se por "reduzir o período diário de iluminação".

"Atendendo a que parte significativa da iluminação se situa em zonas eminentemente comercial e de serviços, onde o comércio fecha às 19:00, optou-se por considerar o período das 18:00 às 23:00. Com estes horários, o período global de iluminação será de 189 horas, abaixo do valor máximo recomendado pelo Governo e francamente inferior ao período correspondente a 2021, que foi de 320 horas (redução de 41%)", salientou Ana Bastos.

Segundo a vereadora, a autarquia está também a avaliar "a forma mais rápida e eficiente de conseguir maiores poupanças energéticas e consequentemente redução de custos", no que diz respeito à iluminação pública.

"Importa ainda informar que foi constituída uma equipa interna de trabalho para reflexão, planeamento e apresentação de propostas de medidas de racionalização relativo ao consumo de energia (elétrica e gás), nas instalações, nos equipamentos e edifícios municipais, pelo que a breve trecho estaremos em condições de apresentar o Plano Municipal de Poupança Energética 2022-2023", avançou.

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