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Incêndios. Marcelo pede "mais um pouco de civismo"

14 jul, 2022 - 17:52 • Ricardo Vieira

Presidente da República alerta que as condições adversas vão continuar até domingo e é preciso estar vigilante mais uns dias.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que o pior ainda não passou e pede "mais um pouco de civismo" em tempo de estado de contingência devido aos incêndios e altas temperaturas.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no Hospital de S. José, em Lisboa, depois de ter visitado um bombeiro que ficou ferido no incêndio de Palmela.

“Temos de estar vigilantes mais uns dias. Temos de pedir mais um pouco de civismo“, declarou o chefe de Estado.

"Em suma, até agora o civismo tem funcionado, os operacionais merecem uma palavra especial porque alguns já andam nisto há uma semana, muito cansativo, mas do que se trata agora é de pedir mais um pouco de civismo", apelou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que faz sentido prolongar o estado de contingência até domingo, devido às previsões que apontam para a continuação de temperaturas elevadas. "Mais vale prevenir do que remediar", declarou.

O Presidente diz que a situação verificada na última semana tem "até agora ficado abaixo daquilo que aconteceu em circunstâncias dramáticas e até abaixo daquilo que podia ser previsível atendendo ao conjunto de fatores naturais que temos vivido".

"Isso é um sinal da maturidade das populações. Haver menos ignições quer dizer que as pessoas têm mais cuidado. À sempre uma margem de fogo posto. Depois há outras origens muito importantes, como uso de fogo próximo das populações. Há uma questão de uso do fogo negligente ou emprego de máquinas apesar dos apelos. Tudo somado 70% tem uma causa evitável", sublinha Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente refere que "uma vez que, em geral, tem sido espetacular o comportamento dos portugueses, vale a pena pedir àqueles que distraidamente facilitam acabam por criar problemas junto das suas populações e das suas casas”.

O chefe de Estado elogia os operacionais e considera que, "de uma forma geral, até agora na grande generalidade dos incêndios a capacidade de resposta é muito rápida, tem surtido efeito, o que limita o número de incêndios de alguma dimensão".

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