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Monkeypox. DGS determina vacina só para contactos de risco

12 jul, 2022 - 20:12 • Ricardo Vieira

“Idealmente, a vacinação deve ser realizada nos primeiros quatro dias após o último contacto próximo com um caso", refere a norma da Direção-Geral da Saúde.

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Varíola dos Macacos. Que doença rara é esta que está a crescer em Portugal?
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A vacinação contra a infeção humana do vírus Monkeypox será apenas para contactos de risco, indica a norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgada esta terça-feira.

“Idealmente, a vacinação deve ser realizada nos primeiros quatro dias após o último contacto próximo com um caso, podendo esse período ir até 14 dias se a pessoa se mantiver sem sintomas”, refere a norma oficial.

A DGS refere que, atualmente, a vacina é recomendada “num contexto de pós-exposição” ao vírus da Monkeypox.

“Ou seja, para pessoas identificadas como contactos próximos de casos notificados, uma vez que pode prevenir ou atenuar as manifestações clínicas da infeção humana por vírus Monkeypox”, refere o gabinete de Graça Freitas.

Os contactos próximos deverão ser indicados após a notificação de um caso suspeito para que sejam contactados individualmente e emitida declaração para a vacinação num dos pontos de vacinação definidos por cada região de saúde.

"As autoridades de saúde reforçam a importância da identificação de pessoas que estiveram em contacto próximo com os casos diagnosticados, com a máxima celeridade, de forma a que possa ser orientada a vacinação", apela a DGS.

Portugal recebeu este mês 2.700 vacinas para a varíola, que são eficazes contra o vírus da Monkeypox. As vacinas foram doadas pela Comissão Europeia através da HERA (Autoridade de Preparação e Resposta Sanitária).

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