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Portugal com máximo de incêndios deflagrados nas últimas 24 horas

09 jul, 2022 - 12:44 • Redação com Lusa

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil faz ponto da situação e pede à população que tenha especial cuidado, face ao esperado agravamento do calor.

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Portugal atingiu na sexta-feira o número máximo de incêndios deflagrados este ano, com 121 ignições, anunciou este sábado a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), apelando à população para ter especial cuidado face ao esperado agravamento do calor.

No "briefing" à comunicação social, realizado pelas 12h00 na sede do organismo, em Carnaxide (Oeiras), o comandante André Fernandes destacou que há três incêndios a gerar maior preocupação no combate às chamas, nomeadamente em Ourém (distrito de Santarém), Carrazeda de Ansiães (distrito de Bragança) e Vale da Pia (distrito de Leiria).

"Há um agravamento da situação, nomeadamente na região sul. Estamos a viver uma situação quase inédita do ponto de vista meteorológico. A situação vai-se manter e é proibido usar maquinaria nestes dias que se seguem para baixarmos o número de ignições, que têm vindo a aumentar", afirmou o responsável da ANEPC, destacando que as 121 ignições registadas "são o máximo deste ano".

Para o incêndio de Ourém, que já só tem 20% do perímetro ativo, estão destacados 381 bombeiros, acompanhados de 179 veículos e seis meios aéreos.

Em Carrazeda de Ansiães, encontram-se 139 bombeiros, 69 veículos e quatro meios aéreos.

Em Vale da Pia, que tem agora, apenas, um setor ativo, combatem as chamas 173 bombeiros, 74 veículos e sete meios aéreos.

Seis distritos de Portugal continental estão em alerta laranja, o segundo mais elevado, desde sexta-feira, devido ao risco elevado de incêndio florestal. Seis outros serão elevados a estado de alerta especial.

Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Santarém são os seis distritos originais. Serão acrescentados Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro, disse o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes.

A situação de alerta decretada pelo Governo devido ao “significativo aumento do risco de incêndio rural” começou às 00h00 de sexta-feira e prolonga-se até ao dia 15 de julho.

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  • EU
    09 jul, 2022 PORTUGAL 13:55
    A Proteção Civil deve ser uma entidade PLURANACIONALISTA e não uma coisa qualquer, ou ser um entidade localizada no meio de uma METRÓPOLE chamada Lisboa. Se a Proteção Civil é a Entidade coordenadora nas várias áreas da sociedade, isto é NAS DESGRAÇAS, deve ser exercida por Elementos fora das áreas dos aglomerados da Capital do País. Ser Autoridade da Proteção Civil é ser CONHECEDOR de TODO o território NACIONAL e não SÓ dos corredores de acesso aos corredos do prédio que os levará aos aparelhos de ar condiciona em Carnaxide. Peço aos Senhores GOVERNANTES que não BRINQUEM com os proprietários INDIVIDUAIS no que diz respeito ao incendios florestais. A Proteção Civil, a GNR e o ICNF passeiam-se por este País sem ACTUAREM onde têm a OBRIGAÇÃO de actuar e depois aparecem com POMPA E CIRCUNSTÂNCIA a dizerem ASNEIRAS. Não BRINQUEM com quem CUMPRE ao longo do Ano. E por aqui me fico. Já agora, peço que este meu reparo não seja publicado dentro de dois a tres dias, ou então mandem isto para o lixo. Obrigado.

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