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Castigo leve para violadores de adolescente motiva petição no Quénia

28 out, 2013 - 11:59

Jovem de 16 anos foi atacada, espancada e violada por seis homens quando regressava do funeral do avô, em Junho passado. Três dos agressores identificados foram obrigados a aparar a relva.

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Mais de um milhão de pessoas assinaram uma petição a exigir justiça no caso da violação de uma rapariga de 16 anos por seis homens, três dos quais foram condenados a aparar relva como castigo.

O ataque e a inacção das autoridades desencadeou uma onda de indignação em todo o país.

A rapariga regressava do funeral do avô, na região ocidental do Quénia, em Junho, quando foi atacada por seis homens, que a violaram e atiraram, inconsciente e ferida, para uma vala de esgoto, com seis metros de altura.

A vítima reconheceu alguns dos agressores e três deles foram levados pelos populares à polícia. Foram obrigados a aparar a relva em volta da esquadra e libertados a seguir.

Ser mulher no Quénia significa ter mais de 30% de possibilidade de sofrer algum tipo de abuso sexual durante a infância e adolescência.

De acordo com um estudo realizado pelo Governo, em parceria com a ONU, um terço das menores quenianas terá sido objecto de alguma violência sexual antes de completar 18 anos.Este número é bem conhecido pelo Centro de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual que a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) opera no bairro dos arredores de Kibera, em Nairóbi, uma das maiores cidades da África.

Estima-se que cerca de 25% das pessoas que buscam ajuda são meninas menores de 12 anos
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