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Falta de médicos é “objeto de preocupação” para Marcelo

11 jun, 2022 - 14:12 • Liliana Monteiro , Marta Grosso , António Fernandes (correspondente no Reino Unido)

Em Londres, o Presidente da República comentou o encerramento de várias urgências de obstetrícia na região da Grande Lisboa. À Renascença, a ARS diz que há outros hospitais para receber as grávidas.

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“Objeto de preocupação” e “são necessárias mudanças” são as frases-chave da reação do Presidente da República ao encerramento de quatro urgências obstétricas neste fim de semana prolongado, mas a urgência de Braga no domingo.

“Houve uma situação num momento crítico durante este fim de semana longo, não em todos os serviços, mas nalguns serviços de obstetrícia e obviamente não deixa de ser objeto de preocupação”, declarou aos jornalistas portugueses em Londres.

Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa este “ponto crítico específico” está relacionado com os cuidados primários.

“A pressão sobre as urgências tem a ver com a necessidade de ainda reforçar e valorizar as unidades de saúde familiares, isto é, os centros de saúde como tradicionalmente se dizia, mais próximos das populações. A ideia é olhar para o sistema como um todo e ir introduzindo as mudanças necessárias para o adaptar à realidade, que é a das necessidades dos portugueses”, defendeu à margem de uma visita a um hospital londrino.

O Presidente da República cumpre, neste sábado, no Reino Unido, o programa relacionado com as comemorações do Dia de Portugal.

MAC e Santa Maria compensam urgências fechadas

Questionada pela Renascença, a Administração Regional de Saúde (ARS) lembra que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) trabalha em rede e que as urgências nestas áreas vão ser asseguradas pelo Hospital de Santa Maria e a Maternidade Alfredo da Costa.

O Hospital de Braga, por seu lado, garante que "está a trabalhar" para que "a resposta seja garantida" junto de outras unidades.

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  • Raul Silva
    11 jun, 2022 Cacém 20:30
    A resposta de um incompetente que, provavelmente, amanhã mostrar-se-á preocupado com a baixa natalidade em Portugal . Ainda não percebeu que este país não é para grávidas que têm que recorrer ao Serviço Nacional de Saúde, porque, como ele, não têm acesso imediato ao Hospital das Forças Armadas.

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