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João Rendeiro. Segunda autópsia não encontra indícios de crime

05 jun, 2022 - 22:39 • Redação

A primeira foi realizada em Durban quatro dias após o ex-banqueiro ter sido encontrado morto na cela.

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A segunda autópsia ao corpo de João confirma que não existem indícios de crime na morte do ex-banqueiro.

A notícia foi dada pela CMTV e confirmada à RTP por fonte da investigação.

Esta segunda autópsia foi pedida pela família de João Rendeiro, que suspeitava de crime e não suicídio na morte do ex-banqueiro quando estava detido na prisão de Verulam, na África do Sul.

A família de João Rendeiro pediu ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) para fazer uma autópsia ao corpo do ex-banqueiro, que chegou na passada sexta-feira de manhã a Lisboa proveniente da África do Sul. Na altura, em declarações à Lusa a advogada da viúva Maria de Jesus Rendeiro, Inês Montalvo, justificou a necessidade da autópsia por considerar que há "vários indícios de que se tratou de um crime".

A retirada do corpo da morgue estatal sul-africana em Pinetown, subúrbios de Durban, onde permaneceu mais de duas semanas, ocorreu na tarde de 27 de maio e a transferência para Joanesburgo decorreu no dia seguinte, conduzida pelas autoridades portuguesas na África do Sul. João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto no dia 12 de maio e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte.

O antigo presidente do BPP estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

João Rendeiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros.

O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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