O Presidente da República, Cavaco Silva, participa esta terça e quarta-feira na nona reunião do Grupo de Arraiolos, que decorre em Cracóvia (Polónia). Em cima da mesa vai estar a actual crise europeia, as relações transatlânticas e a parceria para o Leste europeu.
Cavaco Silva deve falar sobre a actual situação de Portugal, que terminou na semana passada a 8ª e 9ª avaliações da “troika” (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) ao cumprimento do programa de assistência financeira.
O Grupo de Arraiolos junta todos os anos nove chefes de Estado da União Europeia sem poderes executivos: Portugal, Alemanha, Polónia, Eslovénia, Itália, Áustria, Finlândia, Hungria e Letónia. Os encontros informais começaram precisamente em Arraiolos, em 2003, durante a presidência de Jorge Sampaio.
O encontro deste ano, segundo o programa oficial, vai ocorrer no castelo de Wawel, no centro de Cracóvia, que já foi a antiga residência presidencial. A cerimónia de recepção e tradicional foto de família está marcada para as 14h30 (menos uma em Lisboa).
Em seguida, terá lugar a primeira sessão plenária da reunião informal, subordinada ao tema "saídas para a crise na Europa".
À tarde, terá lugar uma segunda sessão plenária sobre as relações entre a União Europeia e os Estados Unidos da América, país que vive uma crise e tem a sua administração federal encerrada, devido à ausência de aprovação do orçamento no congresso pelos republicanos.
No final do primeiro dia, os chefes de Estado vão assistir a um concerto de órgão na Basílica de Santa Maria, na praça central de Cracóvia.
Na quarta-feira de manhã, os nove presidentes voltam a reunir-se no castelo de Wawel, para uma sessão plenária dedicada à parceria da União Europeia para os países do Leste europeu, no quadro da cimeira sobre este tema, agendada para 28 e 29 de Novembro, em Vilnius, na Lituânia.
Nesta sessão, estarão presentes como observadores convidados os presidentes da Estónia e da Bulgária.
A nona reunião do Grupo de Arraiolos termina com uma conferência de imprensa dos nove chefes de Estado.
Durante estes dois dias, o Presidente português tem previstos encontros bilaterais com alguns dos seus homólogos.
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