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Presidente de colégios GPS escondia ouro num jacuzzi

29 jun, 2019 - 21:31 • Redação

António Calvete, terá escondido quase um milhão de euros.

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O presidente do grupo de colégios privados GPS, António Calvete, terá escondido quase um milhão de euros no vão de uma banheira de hidromassagem numa das suas habitações.

A descoberta da Polícia Judiciária, durante buscas em casas e empresas de Pombal e Leiria, foi feita em barras de ouro e em notas do Banco Central Europeu. A notícia é avançada pela revista “Sábado”.

Segundo a notícia, as diligências terão avançado após uma informação bancária dada ao abrigo de uma investigação do Ministério Público a ordens de compra de ouro por familiares de António Calvete no valor de 400 mil euros.

Calvete vai ser julgado a 12 de setembro por burla qualificada, falsificação de documentos e peculato.

Segundo o Ministério Público, os administradores dos colégios terão utilizado para uso pessoal 30 milhões dos 300 milhões de euros que o grupo GPS recebeu do Estado entre 2005 e 2013 por conta dos contratos de associação, os apoios aos privados que garantem o ensino nas localidades onde a escola pública não existe ou é insuficiente para todas as crianças na escolaridade obrigatória.

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  • José Joaquim Cruz Pinto
    30 jun, 2019 Ílhavo 13:31
    E andámos nós todos a pagar o dito contrato de associação! Bom, para não dizer mal de todos os contratos do mesmo tipo em geral (embora me apeteça vivamente), no mínimo, imporse-iam quatro coisas: 1. A prisão preventiva de todos os implicados e a investigação de todas as suas ligações familiares, empresariais e até políticas; 2. A devolução de todas as despesas com o dito contrato pelo(s) vigaristas agora apanhados, com recurso inapelável ao respectivo património; 3. A extinção imediata do referido contrato; 4. A suspensão da assinatura de novos contratos até uma investigação exaustiva da execução de todos os contratos do mesmo tipo ainda em vigor.

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