Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Pandemia

Covid-19. Vacinados Pfizer e Moderna já podem doar sangue sem ter de esperar sete dias

02 fev, 2022 - 20:39 • Lusa

Quanto às pessoas candidatas à dádiva que tenham tido Covid-19, continuam a ter de “aguardar 14 dias após a resolução dos sintomas para se candidatarem novamente", informa o Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

A+ / A-

Veja também:


As pessoas que receberam as vacinas da Pfizer e da Moderna contra a Covid-19 deixam de ter de esperar sete dias para doar sangue, anunciou esta quarta-feira o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).

A alteração consta de uma nova atualização do plano de contingência do IPST para a sustentabilidade, qualidade e segurança do fornecimento de sangue e componentes sanguíneos durante a pandemia de Covid-19.

“Os potenciais dadores de sangue e de componentes sanguíneos vacinados com vacinas mRNA, (esquema vacinal primário ou dose de reforço) podem ser aceites como dadores de sangue caso se sintam bem e estejam assintomáticos”, refere o documento.

Quanto às pessoas candidatas à dádiva que tenham tido Covid-19, continuam a ter de “aguardar 14 dias após a resolução dos sintomas para se candidatarem novamente”, adiantou esta quarta-feira o instituto em comunicado.

O plano de contingência adianta ainda que não existem evidências científicas de complicações na dádiva ou na administração de substâncias de origem humana que possam ser atribuíveis à vacinação do dador.

“No momento desta atualização, continuam a não existir evidências da transmissão deste vírus através da transfusão. Não foi reportado nenhum caso de transmissão de vírus respiratórios, incluindo SARS-CoV-2, através de substâncias de origem humana ou medicamentos derivados do plasma, nem foi relatado aumento da morbilidade e mortalidade por Covid-19 em recetores de transfusão de sangue e componentes sanguíneos”, avança o plano de contingência do IPST.

Nos últimos dias, o IPST tem apelado ao contributo de todos os potenciais dadores, numa “altura particularmente exigente” devido à pandemia de Covid-19 e face a “uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos”.

“A evolução da pandemia de Covid-19, nomeadamente o elevado número de contágios das últimas semanas e respetivos isolamentos profiláticos, têm conduzido a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos”, adiantou o instituto.

Para ser uma pessoa dadora de sangue, basta ter entre 18 e 65 anos - o limite de idade para a primeira dádiva é os 60 anos - e ter peso igual ou superior a 50 quilos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+