01 jan, 2022 - 15:08 • Redação
Portugal regista este sábado 23.290 novos casos de Covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Nas últimas 24 horas, morreram mais 21 pessoas com o novo coronavírus.
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 9.549, seguindo-se o Norte (8.587), o Centro (2.744), a Madeira (858), o Algarve (628), o Alentejo (621) e os Açores (303).
Nos hospitais há agora 1.023 pessoas internadas no conjunto das enfermarias portuguesas, menos um doente em 24 horas. Analisando apenas a situação nas unidades de cuidados intensivos, há 142 (menos três).
Segundo este relatório, é a faixa dos 20-29 que tem mais casos novos - registaram-me 4.379, o que representam 19% do total das novas infeções. Depois surge a faixa dos 40-49, com 18% dos novos casos.
Das 21 mortes, sete ocorreram na região Norte, seis no Centro, quatro em Lisboa e Vale do Tejo, uma no Alentejo, uma no Algarve, uma na Madeira e uma nos Açores.
Segundo os dados da DGS, a maioria dos óbitos diários continua a
registar-se em pessoas a partir dos 70 anos: sete óbitos nos 70-79 e também
sete nos 80+. Depois, cinco nos 60-69, um nos 50-59 e um nos 30-39.
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 196.223, mais 17.511 do que na sexta-feira.
Recuperaram da doença 5.758 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.197.737.
Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 3.755 contactos em vigilância, totalizando 173.314 pessoas.
A incidência de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 é de 1182,7 e o índice de transmissibilidade (Rt) está em 1,35.
Segundo os dados, o país regista agora um total de 18.976 mortes e 1.412.936 casos de Covid-19, desde o início da pandemia.
Na sexta-feira registou-se um máximo diário de casos de Covid-19, com 30.829 mil infeções. A ministra da Saúde já tinha admitido que podem ser atingidos os 37 mil casos a 7 de janeiro.
A Covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em, pelo menos, 110 países, inclusive Portugal.
Desde o início da pandemia já foram feitos 26,5 mi(...)