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Hospital de Vila Franca de Xira suspende visitas aos doentes

31 dez, 2021 - 09:03 • Lusa

Segundo a administração, a decisão "resulta da enorme incidência de infeções por SARS-CoV-2 na comunidade e do aumento consolidado de novas infeções diárias".

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As visitas aos doentes internados no Hospital de Vila de Xira estão suspensas a partir desta sexta-feira devido ao aumento de casos da variante Ómicron, sendo apenas permitidos acompanhantes no serviço de pediatria e ginecologia e obstetrícia.

O anúncio foi feito pelo Conselho de Administração da unidade hospitalar através de um comunicado às redações enviado na noite de quinta-feira.

"O Conselho de Administração do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX), EPE, decidiu suspender as visitas aos doentes, a partir de amanhã, dia 31 de dezembro de 2021, com exceção dos acompanhantes no Serviço de Pediatria e no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia", pode ler-se na nota.

Segundo a administração, a decisão "resulta da enorme incidência de infeções por SARS-CoV-2 na comunidade e do aumento consolidado de novas infeções diárias".

Com esta medida, o Conselho de Administração do HVFX pretende "proteger a condição clínica dos doentes internados face às características da nova variante Ómicron, à sua elevadíssima preponderância comunitária e aos numerosos casos de positividade que se têm vindo a registar".

A Covid-19 provocou mais de 5,42 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.937 pessoas e foram contabilizados 1.358.817 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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