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Forças Armadas

Covid-19. Mais de 300 militares estão a realizar inquéritos epidemiológicos

29 dez, 2021 - 20:29 • Lusa

Militares dos três ramos das Forças Armadas dividem-se por 21 equipas para apoiar os inquéritos epidemiológicos e o agendamento de vacinas no âmbito da Covid-19.

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PAs Forças Armadas têm atualmente 323 militares dos três ramos divididos por 21 equipas para ajudar nos inquéritos epidemiológicos e no agendamento de vacinas no âmbito da Covid-19, número que deverá ser reforçado nos próximos dias.

De acordo com dados avançados pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) à Lusa, na realização de contactos prévios e inquéritos epidemiológicos, bem como no agendamento de vacinas “estão atualmente empenhados 323 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, divididos por 21 equipas, estando a operar em apoio às Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, e às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores”.

Segundo o EMGFA, esta segunda-feira estavam empenhados 270 militares divididos por 18 equipas, o que representa um aumento de 53 militares envolvidos nestas tarefas desde então.

O reforço surge depois de pedidos feitos pela ARS Norte e LVT ao EMGFA, no dia 24 de dezembro, altura em que foram ativadas mais quatro equipas, duas para cada ARS – sendo que três já entraram em funções.

Estas equipas fazem contactos prévios e inquéritos epidemiológicos, desde novembro de 2020 e agendamento de vacinas desde março de 2021, adiantam.

Ainda ao nível de apoio logístico, as Forças Armadas estão a realizar o transporte de vacinas contra a Covid-19 “na Região Autónoma da Madeira, entre a Madeira e o Porto Santo, pela Força Aérea”, e disponibilizaram 11 centros de acolhimento de doentes, localizados em unidades militares dos três ramos, com 647 camas, para apoio ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

“A Estrutura de Apoio de Retaguarda, da Escola de Tecnologias Navais, no Alfeite, tem atualmente oito utentes Covid-19”, acrescentam, que segundo o EMGFA estão “assintomáticos e autónomos”.

Entre as tarefas atualmente desempenhadas pelas Forças Armadas, continuam, está o “apoio a três secretários de Estado nomeados como Coordenadores Regionais do combate à pandemia no Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, através de oficiais do Instituto Universitário Militar que contribuem para a coordenação de atividades nas diferentes regiões do país”, bem como o apoio ao plano de vacinação contra a Covid-19 e gripe em Portugal com 13 militares, que constituem o Núcleo de Assessoria ao Ministério da Saúde, “no planeamento, operacionalização e controlo” deste plano.

As Forças Armadas cederam ainda instalações em vários pontos do país para apoio à vacinação da gripe e Covid-19, como as do Centro de Saúde Militar de Coimbra, do Exército, cedidas ao Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego para apoio à vacinação, entre outras.

Esta quarta-feira, Portugal registou 26.867 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, um novo máximo desde o início da pandemia, e mais 12 mortes associadas à Covid-19, indicam números divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo estimativas avançadas na terça-feira pela ministra Marta Temido, em 7 de janeiro, Portugal poderá ter 37 mil novos casos diários de Covid-19.

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