20 dez, 2021 - 23:10 • Redação
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A Diretora-Geral da Saúde reconhece que a semana de contenção de 2 a 9 de janeiro “pode não ser suficiente” perante o avanço da pandemia de Covid-19, motivado pela variante Ómicron.
Em entrevista esta segunda-feira à noite no programa Polígrafo SIC, Graça Freitas avisou que o país enfrenta um quadro de “altíssima incerteza” e que “estamos a lidar com um fenómeno diferente, novo em relação ao que tínhamos há duas, três semanas”.
Questionada sobre a adoção de novas medidas restritivas, que poderão ser anunciadas esta terça-feira em Conselho de Ministros, a Diretora-Geral lembrou que o Governo "tem toda a informação” disponível para tomar decisões e confirma que a DGS foi consultada para adoção das novas medidas que serão decididas.
Para Graça Freitas, a grande preocupação prende-se com o aumento das infeções e no que isso possa vir a pesar nos internamentos, independentemente da gravidade da nova variante.
A comunidade científica aponta para o consenso de que, apesar de ser mais transmissível, a variante Ómicron não traz manifestações graves da doença.
No entanto, "mesmo que ela não se venha a revelar muito grave, pode só pelo volume potencial de novos casos vir a gerar pressão sobre o sistema de saúde".
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