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Secretário-geral adjunto do PS diz que não faz sentido votar eutanásia neste momento

03 nov, 2021 - 17:23 • Redação

No "Casa Comum", a partir da Web Summit, José Luís Carneiro conta que discorda do momento e vai voltar a votar contra o diploma. Da mesma opinião, Pedro Duarte, antigo deputado do PSD, também pensa que a eutanasia não deveria ser debatida e votada no Parlamento nesta altura da vida política.

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Da eutanásia à revolução digital
Da eutanásia à revolução digital

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, diz que não faz sentido discutir a eutanásia neste momento da vida política.

A conferência de líderes agendou a discussão do tema para esta quinta-feira, dia em que o Presidente da República pode anunciar a dissolução da Assembleia da República.

No programa da Renascença "Casa Comum", José Luis Carneiro conta que discorda do momento e vai voltar a votar contra o diploma.

"Entendo que as críticas têm sentido. Num momento em que estamos num processo de dissolução, matérias desta natureza devem ser apreciadas e votadas num momento de maior serenidade, quer no plano social, quer também no plano político e institucional", considera.

O secretário-geral adjunto do PS esclareceu ainda que o agendamento não foi discutido no grupo parlamentar do partido.

Da mesma opinião, Pedro Duarte, antigo deputado do PSD, também pensa que a eutanasia não deveria ser debatida e votada no Parlamento nesta altura da vida política.

Também ouvido no "Casa Comum", o social-democrata aponta que o tema "é extremamente delicado e difícil" e que "divide a sociedade portuguesa".

"Todo o cuidado, toda a precaução, toda a sensatez política deve ser assumida numa matéria desta natureza", defende.

Pedro Duarte realça que "é de bom tom" que os partidos assumam o seu posicionamento sobre a eutanásia "durante a campanha eleitoral".

No entanto, o antigo deputado do PSD considera que o partido deve ter uma estratégia de transparência em que cada deputado é responsvael pela sua posição perante os eleitores.

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