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Covid-19

Empresários pedem urgência na norma para acabar com isolamento de vacinados

14 set, 2021 - 18:22 • Henrique Cunha

Associação Empresarial diz que Portugal é um dos países que mais demora a recuperar a sua economia e sublinha o impacto que a obrigação de quarentena tem nas empresas.

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Os empresários defendem a necessidade de uma rápida clarificação sobre o procedimento a adotar pelas pessoas vacinadas contra a Covid-19 que contactaram infetados.

A diretora-geral da Saúde revelou já existir uma norma que aguarda o momento certo para ser aplicada e que vai distinguir as pessoas vacinadas, das não vacinadas, no que diz respeito ao isolamento depois de contacto com um caso positivo.

Em declarações à Renascença, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, diz que Portugal é um dos países que mais demora a recuperar a sua economia e sublinha o impacto que a obrigação de quarentena tem nas empresas.

“Isto tem impacto ao nível da atividade empresarial, ao nível do desafio que as empresas hoje têm de recuperação deste período todo difícil que vivemos”, afirma Luís Miguel Ribeiro.


“O principal recurso que as empresas têm são as pessoas e por isso nós precisamos muito das pessoas nas empresas. Eu lembro que Portugal é um dos países da Europa que está a demorar a recuperar mais em relação ao período pré-pandemia e que por isso precisa muito das pessoas a trabalhar”, defende o presidente da AEP.

A diretora-geral da Saúde voltou a admitir, em entrevista ao Público, a distinção entre vacinados e não vacinados para efeitos de cumprimento de quarentena, aquando de contacto com infetados. Aparentemente, falta que se chegue à meta dos 85% da população vacinada.

A diretora-geral da saúde refere que a norma está feita, mas aguarda pelo momento certo para ser publicada.

Na opinião do médico de saúde pública, Bernardo Gomes, essa distinção já deveria estar em vigor desde final de julho.

A diretora-geral da Saúde admite a entrada em vigor dessa distinção quando 85 por cento da população estiver vacinada. Bernardo Gomes explica que essa decisão "dá um maior conforto contabilístico".

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