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CGTP diz que governo do PS teve condições para ir "mais longe" nas políticas

22 mai, 2024 - 15:51 • Lusa

Tiago Oliveira apresentou as principais preocupações da Intersindical ao secretário-geral do PS.

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O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, apresentou esta quarta-feira as principais preocupações da Intersindical ao secretário-geral do PS, lembrando que enquanto governo o partido teve condições para ir "muito mais longe" nas políticas favoráveis aos trabalhadores.

À saída da reunião com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, em Lisboa, que serviu para apresentar as conclusões do XV Congresso da CGTP, Tiago Oliveira afirmou: "Não pudemos deixar de dizer que o governo do PS teve todas as condições para ir muito mais longe nas políticas que levou a cabo e que permitiriam ultrapassar muitas das dificuldades que hoje em dia sentimos".

O dirigente sindical falou ainda das principais preocupações que foram apresentadas, nomeadamente a precariedade, os horários de trabalho, o ataque crescente à contratação coletiva e o que se passa hoje em dia nos serviços públicos.

Trata-se de um conjunto de questões que foram discutidas no XV Congresso da CGTP e a central sindical está a levar a reuniões com os diversos partidos, salientou o líder da CGTP.

Tiago Oliveira falou também dos jovens que hoje são confrontados com "condições de vida cada vez mais degradantes", pelo que é "mais difícil ter uma vida estável" e com perspetiva de futuro.

No conjunto das preocupações apresentadas estão ainda a defesa da contratação coletiva e da negociação, bem como o estado dos serviços públicos e a sustentabilidade da Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), além da escola pública.

Na segunda-feira, a CGTP anunciou a realização de uma semana de luta entre 20 e 27 de junho, em defesa de melhores salários, redução de horários e manutenção de direitos.

A CGTP defende a subida do salário mínimo nacional para os 1.000 euros este ano, a fixação das 35 horas como limite máximo semanal de trabalho, bem como aumentos salariais de 15% com um mínimo de 150 euros.

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  • Anastácio José Marti
    23 mai, 2024 Lisboa 13:37
    Se é verdade que o PS teve condições para ter ido mais longe do que o que foi, não é menos verdade que a CGTP há onze anos, desde a saída da Troika, que tem o dever de exigir mais aos Governos do que o que exige, pois se assim não fosse, como compreender, justificar ou aceitar que onze anos passados desde a saída da Troika esta mesma CGTP continue sem nada fazer nem exigir, para que sejam devolvidos a quem trabalha que dizem defender, os Subsídios de Férias e de NATAL COMO OS TRABALHADORES TINHAM ATÉ À CHEGADA DA TROIKA? Perante tamanha cumplicidade em nada continuarem a fazer para que deixem de fazer incidir sobre tais subsídios impostos como o IRS, ADSE, CGA, etc, que moral tem a CGTP para vir fazer esta afirmação? É conveniente não esquecer que a mesma CGTP, no tempo da Geringonça, teve todas as condições para algo ter assumido e nunca o fez, serão estas as formas de alguma vez se defender quem trabalha nalgum canto do mundo? Só as faltas de vergonha, de desonestidade intelectual e de princípios podem justificar o injustificável, por parte desta CGTP que assim finge defender quem trabalha, pois nada fez até hoje, para que os trabalhadores DEFICIENTES, deixassem de ser vítimas de reais homicídios profissionais pelo Estado e lhes fosse permitido ingressarem na carreira de Técnico Superior para sua realização profissional aos que reunirem condições para este salto na carreira. A esta vergonha nacional como qualificar uma CGTP que v~e, houve, mas nada fez até hoje 23/5/2024?

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