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Lancha da GNR encalhada na praia de Carcavelos

01 set, 2021 - 16:20 • Redação

Com 35 metros de comprimento, capacidade para 10 tripulantes e 1600 cavalos de potência, a lancha "Bojador" é a maior embarcação ao serviço da GNR.

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A lancha de patrulhamento costeiro "Bojador" da Guarda Nacional Republicada (GNR) encalhou esta quarta-feira em frente à praia de Carcavelos, no concelho de Cascais.

O alerta foi lançado pelas 15h10, indica o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, mas, segundo fonte da GNR adiantou à Renascença, a embarcação encalhou pelas 14h30, na sequência de uma ação de patrulha.

"Nesta fase é prematuro avançar com as causas da ocorrência", acrescenta a nota, afirmando ainda que "para esse efeito será instaurado o necessário inquérito para apuramento das causas e circunstâncias da situação em apreço".

A GNR adianta que "em estreita articulação com as entidades competentes, nomeadamente com o Capitão do Porto de Lisboa, está a diligenciar para a realização de manobras para garantir a retirada em segurança da embarcação daquele local, aguardando-se a hora da preia-mar".

A preia-mar está prevista para as 23h56, indica o Instituto Hidrográfico.

Às 19h30 a embarcação continuava presa numa zona de rochas da praia de Carcavelos.

No local estão cinco operacionais apoiados por três viaturas, adianta a Proteção Civil.

O deputado Duarte Marques, do PSD, já reagiu ao incidente através das redes sociais, onde partilhou um vídeo da lancha encalhada.

"A GNR arma-se em Marinha e depois dá asneira. 8 milhões de euros encalhados em Carcavelos e os postos da GNR pelo interior sem gente suficiente para as patrulhas", critica o parlamentar social-democrata.

As imagens da embarcação podem ser vistas em direto a partir das câmaras de monitorização das praias.

Com 35 metros de comprimento, capacidade para 10 tripulantes e 1600 cavalos de potência, a "Bojador" é a maior embarcação da história da GNR.

A embarcação custou cerca de 8,5 milhões de euros e tem como missão reforçar a capacidade de vigilância e deteção nas águas nacionais.

[notícia atualizada às 19h40]

Comentários
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  • Era para rir
    01 set, 2021 Se não saísse tão caro 20:55
    Esquadras sem efetivos, patrulhas sem carros, guardas sem equipamentos necessários, quartéis e esquadras que são ninhos de ratos, e gastam um balúrdio para serem a Marinha II ? E ainda por cima percebem tanto de navegação, que num dia calmo, sem tempestade, encalham uma unidade moderna que custou cerca de 9 milhões de Euros. Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?
  • Cidadao
    01 set, 2021 Lisboa 16:26
    Se a Marinha é de duplo-empenho, ou seja, tanto faz missões militares, patrulha de águas territoriais, etc, como apoia missões civis, e se se debate com meio antiquados e uma série de unidades paradas à espera de manutenção porque ou não há dinheiro ou não há disponibilidades de espaço nos estaleiros que a servem, porque carga d'água se gastaram quase 9 milhões de euros - fora o que vem aí nas 3 unidades já encomendadas - para um novo meio naval para a ... GNR?

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