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Linhas vermelhas

Covid-19 em idosos e pressão nos serviços de saúde “podem aumentar nas próximas semanas”

27 ago, 2021 - 17:32 • Redação

Alertas do relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

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Os casos de Covid-19 em idosos e a pressão nos serviços de saúde poderão aumentar nas próximas semanas, alerta o relatório de monitorização das linhas vermelhas, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

A atividade pandémica em Portugal é, atualmente, de “elevada intensidade, com tendência estável a nível nacional, mas com provável tendência crescente na região Centro”, nos grupos etários dos 10 aos 29 anos e acima dos 65 anos de idade, indica o documento divulgado esta sexta-feira.

A pressão sobre os cuidados de saúde tem tendência estável a crescente.

O número internados em cuidados intensivos com Covid-19 no continente revelou uma "tendência estável a crescente, correspondendo a 59% (na semana anterior foi de 55%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas".

A mortalidade por Cocid-19 tem tendência estável, mas "ainda acima do valor de referência". Foram registados 15,4 óbitos em 14 dias por 1 milhão de habitantes.

"A manter-se este quadro, a atividade epidémica na população sénior e a pressão nos serviços de saúde poderão aumentar nas próximas semanas", adverte o INSA.


O número de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 315 casos, com tendência estável a nível nacional.

Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes (720).

No grupo etário de 65 ou mais anos, o número de novos casos de infeção cumulativos foi de 124 infeções, "com tendência estável a crescente a nível nacional", de acordo com o relatório do INSA.

O índice de transmissibilidade R(t) apresenta valor ligeiramente inferior a 1, indicando uma tendência estável a decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,99) e nas regiões Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

Nas regiões Norte, Centro e Alentejo o R(t) é igual ou superior a 1, o que corresponde a uma tendência de incidência constante a crescente nestas regiões.

A nível nacional, a proporção de testes positivos foi de 4,4% (na semana anterior foi de 4,0%) encontrando-se acima do limiar definido de 4,0%.


Observou-se uma diminuição do número de testes realizados nos últimos sete dias.

A proporção de casos confirmados notificados aumentou de 4,1% para 5,6% esta semana, mantendo-se abaixo do limiar de 10%.

Nos últimos sete dias, pelo menos 95% dos casos foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 81% dos casos.

A variante Delta é dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados entre 9 e 15 de agosto.

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