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Covid-19: Matriz de risco da Ordem dos Médicos tem mais três indicadores

14 jul, 2021 - 13:15 • Redação, com Lusa

Novo indicador foi elaborado em conjunto com especialistas do Instituto Superior Técnico e já foi apresentado ao Governo.

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Foto: António Pedro Santos/Lusa
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A Ordem dos Médicos e uma equipa de especialistas apresentaram hoje um novo indicador, que acrescenta uma avaliação da gravidade, para determinar o estado da pandemia de covid-19 e esperando agora que este seja adotado pelas entidades competentes como futura matriz.

Na sessão de apresentação do indicador, na Ordem dos Médicos, em Lisboa, o matemático Henrique Oliveira, especialista em sistemas dinâmicos, explicou que os dois indicadores que compõem a atual matriz de risco “não chegam” e “começam a dar uma visão parcial do problema”.

A proposta hoje apresentada, que resultou de um “trabalho de equipa” de especialistas do Instituto Superior Técnico e da Ordem dos Médicos, não deita fora os dois indicadores existentes – incidência e transmissibilidade (Rt) –, mas complementa-os com mais três: letalidade, internamentos em enfermaria e internamentos em unidades de cuidados intensivos.

A atual matriz “é lenta” e “são precisos indicadores mais rápidos”, sustenta Henrique Oliveira.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, reforça que esta matriz alternativa é um agregador de cinco indicadores parciais: incidência, transmissibilidade, os internamentos em enfermaria, internamentos em cuidados intensivos e os óbitos.

"Dá-nos uma fotografia diária real daquilo que está a acontecer. Permite-nos acompanhar a pandemia de mais perto e permite-nos perceber aquilo que é preciso fazer a cada momento", sublinha.

Na mesma sessão, o bastonário adiantou que a ministra da Saúde , Marta Temido, já recebeu a proposta de novo indicador e que esta sabia que havia uma equipa a trabalhar o assunto há mais de um mês.

“O Presidente da República já tem conhecimento [sobre o indicador], o Governo terá de decidir”, afirmou, sublinhando que a Ordem dos Médicos está disponível para prestar esclarecimentos sobre a nova ferramenta, que classifica como “democrática”, porque “pode ser feita em casa, por qualquer um”.

Sublinhando que aos especialistas compete “apresentar soluções e fazer recomendações”, o bastonário frisou que “era importante que quem tem responsabilidade olhasse e levantasse questões”.

Matriz de risco oficial

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