27 set, 2013 - 22:30
Os Estados Unidos estão em riscos de assistir pela terceira vez desde 1995 ao encerramento de serviços públicos, com as discussões no Congresso sobre o novo Orçamento a aproximarem-se da data limite.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já disse que está “disposto a tomar decisões difíceis, algumas que até podem não ser bem vistas pelo meu próprio partido”.
Obama deixou claro, no entanto, que não vai aprovar o Orçamento “debaixo da ameaça de implodir toda a economia americana”.
“Votar para que o departamento do Tesouro pague as contas americanas não é fazer uma concessão a mim. Não me fazem um favor. É apenas assumirem as responsabilidades inerentes às suas funções. Ninguém faz mal à nossa economia e a vida de inocentes só porque há algumas leis de que não gostam”, acrescenta.
O ano orçamental nos Estados Unidos decorre de 1 de Outubro a 30 de Setembro e, sem orçamento aprovado, o Congresso procura aprovar um financiamento temporário que impeça o encerramento dos serviços públicos, por falta de provisão.
Durante as duas situações anteriores, cerca de 800 mil funcionários públicos foram mandados para casa, durante seis dias em Novembro de 1995 e 21 dias repartidos entre Dezembro desse ano e Janeiro de 1996.
No pior cenário, a Casa Branca e o Congresso deveriam manter as portas abertas, mas ambas dispensar alguns funcionários. O Departamento de Estado também seria forçado a fazer dispensas.