09 nov, 2023 - 16:07 • Redação
A advogada Tânia Reis e o consultor forense João de Sousa foram esta quinta-feira condenados, respetivamente, a seis meses de prisão com pena suspensa e a um ano de prisão efetiva, noticia a SIC Notícias.
A magistrada e o consultor estavam acusados de plantar provas na casa onde o triatleta Luís Grilo foi assassinado, na tentativa de conseguirem a libertação ou até a absolvição de Rosa Grilo.
A SIC recorda que, quando o julgamento do homicídio do triatleta estava prestes a terminar, Tânia Reis e João de Sousa chamaram as autoridades e a comunicação social para relatar que teriam encontrado dois fragmentos de projéteis e dois invólucros na banheira da moradia onde vivia o casal.
A intenção era pôr em causa a autoria do crime e a investigação judiciária, tendo ambos acabado acusados de favorecimento pessoal, o crime que hoje conduziu à sentença de prisão.
A juíza do Tribunal de Vila Franca de Xira considerou que "ambos queriam criar dúvidas na investigação para beneficiar Rosa Grilo", adianta o Correio da Manhã.
João de Sousa tinha sido exonerado da Polícia Judiciária (PJ) na sequência de uma condenação por corrupção, em dezembro de 2018, por ter recebido dinheiro para passar informações policiais a uma rede de tráfico de ouro.