Tempo
|
A+ / A-

Costa sobre o desconfinamento. “Não podemos correr riscos e deitar tudo a perder”

15 mar, 2021 - 07:40 • Redação com Lusa

Através do Twitter, o chefe do Governo avisa que desconfinar a "conta-gotas não é sinónimo de sair e fazer tudo".

A+ / A-

Veja também:


Arranca a primeira fase do desconfinamento, apesar de continuar a existir dever cívico de recolhimento. Mas através de uma mensagem no Twitter, o primeiro-ministro lembra que esta fase não é sinónimo de sair e fazer tudo, advertindo que a pandemia ainda é grave.

“Entramos hoje na primeira fase do desconfinamento que tem de ser muito prudente, gradual e a conta-gotas. E conta-gotas não é sinónimo de sair e fazer tudo o que gostaríamos de fazer como se não atravessássemos ainda uma grave pandemia”, assinalou.

Na sua mensagem, o primeiro-ministro observou depois que, em matéria de contenção da Covid-19, “esta é uma fase bastante exigente”.

“Esta é uma fase bastante exigente. Recordo que até à Páscoa, inclusivé, mantém-se o dever geral de confinamento. Não podemos correr riscos e deitar tudo a perder. A vida e a saúde estão em primeiro lugar”, pode ler-se numa mensagem que publicou na sua conta pessoal.

Esta segunda-feira, creches, infantários e primeiro ciclo voltam a abrir, bem como as livrarias, o comércio automóvel e os cabeleireiros. Também volta a ser permitida a venda o postigo e a ser permitida a permanência em parques e bancos de jardim.

O teletrabalho e o dever geral de confinamento mantêm-se como regras gerais previstas no plano do Governo.

O plano prevê novas fases de reabertura em 5, 19 de abril e 3 de maio, mas as medidas podem ser revistas se Portugal ultrapassar os 120 novos casos de infeção pelo novo coronavírus por dia por 100 mil habitantes a 14 dias, ou, ainda, se o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 ultrapassar 1.

A deslocação entre concelhos para a generalidade da população continua interdita nos dois próximos fins de semana e na semana da Páscoa (26 de março a 5 de abril), e o dever de recolhimento domiciliário vigora até à Páscoa.

Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A pandemia provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+