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Coronavírus

Covid-19. UCI do Hospital de Matosinhos com ocupação superior a 90%

07 jan, 2021 - 21:02 • Lusa

Administração do Hospital Pedro Hispano admite que, no caso dos doentes mais críticos, os que necessitam de cuidados intensivos, essa capacidade está a ser gerida "com alguma preocupação".

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O Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, regista uma taxa de ocupação de doentes com SARS-CoV-2 superior a 90% em cuidados intensivos, número que está a ser gerido “com alguma preocupação”, referiu esta quinta-feira o Conselho de Administração (CA).

“O Hospital Pedro Hispano tem capacidade de resposta para internar doentes com Covid-19, mas no caso dos doentes mais críticos, os que necessitam de cuidados intensivos, essa capacidade está a ser gerida com alguma preocupação”, referiu o CA da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

À data de hoje, segundo fonte deste hospital, estão internados 31 doentes com infeção pelo novo coronavírus em enfermaria e 15 em cuidados intensivos.

Estes valores traduzem-se em 50% de taxa de ocupação da vertente de enfermaria.

A ocupação é “superior a 90% nos cuidados intensivos”, uma realidade que, de acordo com a mesma fonte, já obrigou a transferir um doente.

“Foi necessário transferir um doente dos cuidados intensivos para outro hospital da região, tendo em conta a colaboração entre as várias unidades na gestão de camas neste nível de cuidados”, esclarece o conselho de administração.

Portugal contabiliza pelo menos 7.472 mortos associados à Covid-19 em 456.533 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O estado de emergência decretado em 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos a partir das 00h00 de 8 de janeiro, até dia 15.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.884.187 mortos resultantes de mais de 87,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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