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2020

Maria e Francisco voltam a ser os nomes mais escolhidos num ano de quebra na natalidade

14 dez, 2020 - 09:00 • Sofia Freitas Moreira

Nasceram 71.317 bebés em Portugal, nos primeiros 11 meses de 2020, uma quebra de quase três mil em relação ao ano passado.

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Maria e Francisco são os nomes mais escolhidos para os bebés nascidos durante 2020. Num ano marcado pela pandemia de Covid-19, verifica-se uma quebra na natalidade em Portugal.

Segundo dados do Instituto de Registos e Notariado, citados pelo Correio da Manhã, os nomes femininos preferidos dos portugueses seguem as tendências de 2019. Maria, tanto isolado como associado a outro nome próprio, foi escolhido 4.872 vezes, seguindo-se Leonor (1.310) e Matilde, selecionado por 1.255 pais.

No campo masculino, o top três dos nomes mantém-se quase semelhante ao ano anterior. Francisco (1.411) e João (1.358) continuam como os dois nomes mais usados no país, com Afonso (1.306) a tomar a terceira posição, substituindo Santiago, este ano.

Em 2020, nasceram menos quase três mil bebés (2.951), nos primeiros onze meses do ano, em comparação com 2019. Segundo o Correio da manhã, até ao final de novembro, registaram-se mais de 71.300 nascimentos.

A quebra de natalidade foi mais acentuada nos distritos populosos de Lisboa e Setúbal. Já no interior do país, há vários distritos, como Vila Real, Castelo Branco e Portalegre, que conseguiram aumentar o número de nascimentos.

No distrito de Lisboa, nasceram menos 1.454 bebés (uma quebra de 6,2%). Na capital, há menos 765 (quebra de 7,07%) e, no concelho de Cascais, o segundo do distrito com mais nascimentos, a quebra ronda os 15.45%, com menos 340 nascimentos face ao ano passado.

No distrito de Setúbal, a descida é de 6,47%, correspondendo a menos 353 nascimentos. No Porto, nasceram 12.687 bebés, menos 340 do que em 2019.

Vila Real é o distrito que verifica o maior aumento de nascimentos (10,9%) em Portugal, destacando-se os concelhos de Chaves (203 bebés) e Vila Real (365).

Três ilhas açorianas registam um “baby boom”, apesar de o resto do arquipélago ter verificado uma diminuição nos nascimentos. Nasceram dez no Pico, cinco em São Jorge e, na ilha do Corvo, onde não nasceram bebés em 2019, houve dois nascimentos.

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