A+ / A-

Surto de "legionella" não tem origem na rede pública de água de Vila do Conde

17 nov, 2020 - 20:12 • Lusa

Águas de Matosinhos também já tinham sido excluídas como origem do surto de "legionella" que já provocou nove mortos no distrito do Porto.

A+ / A-

A Câmara de Vila do Conde divulgou esta terça-feira que as análises feitas à rede de água pública do concelho "deram negativas quanto à presença de 'legionella'".

Em comunicado, a autarquia vila-condense lembrou que as análises feitas no início do mês foram promovidas pelas empresas que fornecem e distribuem água no concelho, apontando que "os resultados confirmam que o surto de 'legionella' não está relacionado com o abastecimento público da água".

A Câmara de Vila do Conde acrescentou que "continua a solicitar à ARS/Norte e à Autoridade de Saúde Local a urgência na identificação do foco deste surto", mas partilhou que outras análises feitas no concelho também deram resultados negativos.

"Até ao momento, todas as análises realizadas a empresas e equipamentos no concelho de Vila do Conde, cujo resultado já foi possível obter, determinaram a não presença da 'legionella'", indicou.

O surto, que está a afetar Vila do Conde e os concelhos vizinhos de Matosinhos e Póvoa de Varzim já causou, desde 30 de outubro, nove mortes entre as 79 pessoas que foram diagnosticadas com a doença, sendo que 24 estão internadas.

Na semana passada, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto, de origem para já desconhecida.

A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+