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Governo garante máscaras nas escolas no novo ano letivo

21 jul, 2020 - 17:30 • Redação, com Lusa

Ministro Tiago Brandão Rodrigues adianta que o ministério está a trabalhar com as escolas para “maximizar os espaços” e garantir o distanciamento social possível no regresso às aulas. “Não conseguimos multiplicar o nosso edificado por dois”, sublinhou.

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O Governo vai garantir verbas para a compra de máscaras Covid-19 para a comunidade escolar, anunciou esta terça-feira o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

O governante está esta terça-feira a ser ouvido na comissão parlamentar de educação, ciência, juventude e desporto.

O ano letivo 2020/2021 vai arrancar na semana de 14 a 17 de setembro, com aulas presenciais.

“O Ministério da Educação vai providenciar essas máscaras e outros equipamentos de proteção individual para que as escolas estejam mais bem preparadas”, assegurou Tiago Brandão Rodrigues.

Já no ano letivo que agora terminou, o ministério distribuiu material de proteção e de higienização pelas escolas que reabriram no terceiro período para receber os alunos do 11.º e 12.º anos de escolaridade, que voltaram a ter aulas presenciais.

A última audição regimental da atual sessão legislativa começou com a declaração do deputado do PS, Profírio Silva, que questionou Tiago Brandão Rodrigues sobre os “meios que estão a ser pensados para o regresso ao ensino presencial” que começa entre 14 e 17 de setembro.

O ministro recordou algumas das medidas já anunciada, como a verba de 125 milhões de euros para a contratação de docentes e funcionários, assim como o projeto da Escola Digital.

O Conselho de Ministros aprovou na semana passada a realização de despesa de 400 milhões de euros para lançamento de concursos para comprar computadores e garantir conectividade entre 2020 e 2021, no âmbito da Escola Digital.

Durante a audição na comissão, o ministro desvalorizou a polémica em torno do distanciamento físico entre alunos e professores, lembrando que as escolas vão funcionar com circuitos de circulação e "bolhas" de alunos.

De acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde enviadas às escolas, deve ser garantido “sempre que possível” um afastamento de um metro.

Alguns deputados lembraram o alerta deixado pelos diretores escolares segundo os quais há estabelecimentos de ensino onde será impossível cumprir esse metro de distância.

“Não conseguimos multiplicar o nosso edificado por dois”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues, referindo que neste momento a tutela está a trabalhar com as escolas para “maximizar os espaços”.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciou esta terça-feira a convocação de um protesto nacional no dia 5 de outubro, sublinhando que as ações reivindicativas “não podem aliviar”.

“Se os professores não tomarem posição e não se puserem frescos nessa altura, o Governo vai refrescá-los com medidas de que nós não nos vamos esquecer”, afirmou Mário Nogueira, que não quer que os docentes sejam "carne para covid".

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