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Incêndios de 2017. Famílias de Castelo de Paiva devem começar a receber casas em julho

24 jun, 2020 - 17:02 • Lusa

"Dissemos que no final do ano as famílias passariam o Natal nas suas casas e vamos tentar manter essa promessa", declarou a ministra da Coesão Territorial.

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As famílias desalojadas pelos incêndios de outubro de 2017 em Castelo de Paiva devem começar a receber em julho as casas recuperadas com fundos do Estado, anunciou esta quarta-feira a ministra da Coesão Territorial.

Numa visita a Arouca para conclusão do processo relativo a cinco habitações destruídas na mesma altura nesse concelho do distrito de Aveiro, Ana Abrunhosa informou que as empreitadas de recuperação estão "quase a ser concluídas em Castelo de Paiva" - município que, mais a norte, também integra o mesmo distrito.

"Dissemos que no final do ano as famílias passariam o Natal nas suas casas e vamos tentar manter essa promessa", declarou a governante, embora admitindo que os constrangimentos empresariais motivados pela presente pandemia de covid-19 têm tido efeito "no fornecimento de alguns materiais [de construção]" e atrasado o que considerou, já por si, um processo algo moroso em termos burocráticos.

A ministra sublinhou, contudo, que algumas das famílias de Castelo de Paiva desalojadas já poderão retomar as suas habitações originais "nos próximos 15 dias", uma vez que os trabalhos de restauro das casas nesse concelho estão "em franco andamento".

Os incêndios de outubro de 2017 afetaram vários concelhos das regiões Centro de Norte, tendo o Governo lançado o Programa de Apoio à Recuperação de Habitação Permanente, para financiar a reconstrução das casas (primeiras habitações) que arderam.

Os fogos rurais provocaram a morte a 50 pessoas, fizeram 70 feridos e destruíram total ou parcialmente cerca de milhar e meio de casas e mais de 500 empresas. Atingiram mais de 220 mil hectares de território na região Centro, cerca de 190 mil hectares dos quais de floresta (quase 90% de pinheiro bravo e de eucalipto).

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