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Estado de calamidade

​Covid-19: Uso de máscara para alunos do secundário, mas não para crianças das creches

30 abr, 2020 - 22:06 • Lusa

Alunos do 11º e 12º ano regressam às aulas presenciais a 18 maio, no mesmo dia em que reabrem as creches.

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Os alunos do 11.º e 12.º anos terão de usar máscaras quando regressarem às escolas, a 18 de maio, uma medida que não se aplicará às crianças que voltem a frequentar as creches e jardins-de-infância.

As condições de regresso às escolas e a retoma das aulas presenciais, durante a pandemia de covid-19, estão previstas no plano de desconfinamento anunciado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, numa conferência de imprensa realizada no final do Conselho de Ministros e de uma reunião com o Presidente da República.

“Fixámos o dia 18 como dia possível para a reabertura de aulas presenciais para o 11.º e 12.º ano e também dos 2.º e 3.º anos de outras ofertas formativas do ensino secundário”, anunciou hoje António Costa, acrescentando que a reabertura destas escolas será limitada às disciplinas nucleares de acesso ao ensino superior.

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Os alunos do secundário só irão ter aulas presenciais às disciplinas para as quais pretendam realizar exames de acesso ao ensino superior, sendo obrigatório o uso de máscara.

A obrigatoriedade de marcaras não ser irá aplicar às crianças mais pequenas que também estarão entre os primeiros a regressar às creches.

No dia 18 abrem também os “equipamentos sociais na área da deficiência” e as “creches com opção de apoio à família”, refere o documento hoje divulgado pelo Governo.

A partir de dia 1 de junho haverá a “abertura plena das creches”, explicou António Costa. Nesse dia, alem das creches, reabrem também os estabelecimentos que oferecem pré-escolar e ATL.

O regresso às aulas presenciais, que estão suspensas desde 16 de março, começará a ser feito de forma gradual a partir já da próxima semana, altura em que alguns alunos do ensino superior voltam a ter aulas.

O Conselho de Ministros aprovou hoje o plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade, anunciou o primeiro-ministro, António Costa.

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