12 abr, 2019 - 11:32 • Redação
Seis meses depois da tempestade Leslie, que varreu o Centro do país com ventos de quase 180 quilómetros por hora e deixou um rasto de destruição na Figueira da Foz, ainda há estradas cortadas na Serra da Boa viagem.
A denúncia é feita por Carlos Moita, da Associação de Comerciantes e Indústria da Figueira.
“Existem algumas estradas e algumas vias que ainda hoje estão impedidas e urge colmatar esses problemas, porque mesmo para o turismo – e a Figueira sempre se assumiu como uma cidade turística – o acesso à Serra da Boa Viagem, que é um ‘ex-libris’ desta cidade, é manifestamente importante”, defende na Renascença.
Na parte do comércio e da indústria, também muito afetadas, já não são visíveis danos. O vereador Miguel Pereira garante, aliás, que as situações críticas foram ultrapassadas.
“Há sinais de trânsito que ainda não estão colocados, há a questão da serra, mas sim, tudo o que era crítico foi automaticamente resolvido”, resume, considerando que o turismo não será afetado pelo que falta fazer.
Só na Figueira da Foz, a tempestade Leslie causou 38 milhões de prejuízos. Foi o concelho mais afetado por aquela tempestade de outubro.
"Os senhores não têm a noção do que aconteceu. Temos mais de mil casas com problemas, mais de 100 coletividades com problemas e todos os edifícios municipais”, referiu o vice-presidente da Câmara, Carlos Monteiro, numa reunião do executivo camarário.
Na mesma altura, a vereadora Ana Carvalho precisou que foram afetados 81 equipamentos e edifícios de juntas de freguesia, 18 equipamentos religiosos, 45 instituições particulares de solidariedade social, 38 associações culturais e dez desportivas, além de um elevado número de viaturas.