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Professores e Governo à mesa. Fenprof quer recuperação da carreira em sete anos

18 dez, 2018 - 10:20

Mário Nogueira revela o que vai levar à reunião suplementar de negociação que pediu ao Governo.

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Os professores insistem na recuperação total da carreira congelada no prazo de sete anos e vão levar a proposta à mesa das negociações com o Ministério da Educação, esta terça-feira de manhã.

“É uma recuperação até 2025, que possa ter, por opção dos professores, implicação na aposentação ou, se assim o entenderem, ao nível da carreira, não na recuperação de tempo mas eventualmente na dispensa de vagas aos dois escalões que estão sujeitos à existência de vaga”, avança o líder da Fenprof, Mário Nogueira.

Governo e professores voltam a sentar-se à mesa das negociações numa reunião suplementar pedida pelos sindicatos.

Quanto à possibilidade de trocar tempo de serviço por antecipação da reforma, Mário Nogueira diz o que propõe: “que por cada três anos – porque é o que já está também previsto em lei – de serviço cumprido mas congelado, o professor possa despenalizar dois para efeitos de aposentação”.

“Ou seja, no total de nove anos congelados, os professores possam recuperar ou despenalizar seis anos de idade, o que significava que um professor que tivesse 60 anos de idade e que já tivesse cumprido os seus 40 anos de serviço – ou seja, toda a vida contributiva – poder-se-ia aposentar sem ser penalizado”, explica.

A reunião desta terça-feira foi pedida na semana passada (12 de dezembro), depois de, no dia 5, um outro encontro ter terminado sem acordo.

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  • otário
    18 dez, 2018 coimbra 15:53
    Até parece que neste país só são trabalhadores os professores ! Foi sempre uma classe com privilégios mesmo no tempo de Salazar, sim, no tempo de Salazar estes melros/as acabavam o curso e tinham logo emprego, sem concurso e geralmente à porta de casa; " trabalhavam " de manhã ou de tarde três horas e eram os reis nas parvónias ! Comparados com os outros funcionários públicos são uns LORDES ! MAS A CULPA NÃO É DELES, mas de quem governa esta quintazita. DEVERIA HAVER UMA TABELA DE ORDENADOS devidamente formulada por categorias e habilitações comparáveis e horários de trabalho por igual para todos. Isto como está é uma rebaldaria. Não sou contra este Nogueira, pois faz " bem" o seu papel, MAS ATENÇÃO, EU ACREDITO QUE A HISTÓRIA REPETE-SE e depois !... SOMOS MUITO MAL GOVERNADOS, infelizmente já nem por verdadeiros portugueses, o que é muito mau, porque eu já me sinto a ser empurrado para o mar !?
  • Célia
    18 dez, 2018 Chã 11:32
    Cambada... Fazeis um acordo com o Kosta por 7 anos?? Nem o Kosta acredita em lá estar tanto tempo!! Como em 2011, quem vier depois há de pagar a fatura!
  • Cidadao
    18 dez, 2018 Lisboa 11:21
    Este tipo anda há anos a mais por aqui. E os sindicatos têm de encontrar novos dirigentes que podem e devem seguir uma ideologia mas não uma qualquer agenda partidária. Sobretudo têm de tirar as luvas de pelica e lutar à séria pelos associados. Não por um qualquer interesse dum partido político. O Sindicato STOP é uma lufada de ar fresco, e o único que lutou à séria no Verão passado, que os outros, apesar de meios muito maiores, andaram a brincar às lutas só para os mesmos dirigentes de sempre aparecerem na TV.

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