27 set, 2018 - 15:24
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O triatleta Luís Miguel Grilo foi assassinado por “motivações financeiras e sentimentais”, avança a Polícia Judiciária (PJ), em conferência de imprensa.
Os dois suspeitos do crime "em coautoria" são a mulher Rosa Grilo e um oficial de justiça, explicou Paulo Rebelo, da diretoria da PJ.
De acordo com a investigação, "há fortes indícios" de que o assassinato tenha sido premeditado e não por um "simples impulso".
Questionado pelos jornalistas, Paulo Rebelo não confirma nem desmente que Rosa Grilo e o oficial de justiça eram amantes, mas sublinha que existia uma “relação próxima de pessoas que se conheciam há muitos anos".
A Judiciária também prestou esclarecimentos sobre a altura em que poderá ter acontecido o crime "Os elementos que dispomos apontam para que o homicídio tenha acorrido a 15 de julho, um dia antes de ter sido reportado o desaparecimento", refere a mesma fonte.
A Judiciária acredita que "o local mais provável onde aconteceu o homicídio, presumivelmente por arma de fogo, terá sido na casa do casal", nas Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira.
O corpo do triatleta e engenheiro informático Luís Miguel Grilo acabou por ser encontrado a 130 quilómetros de casa, num descampado, na zona de Portalegre.
"O facto de o corpo se encontrar nas circunstâncias em que estava destinava-se a dificultar a investigação", admite Paulo Rebelo, da PJ.
A arma utilizada tinha calibre 7.65 e estava registada em nome do oficial de justiça que também se encontra detido, juntamente com Rosa Grilo.
Os suspeitos deverão ser ouvidos no sábado, para ficaram a conhecer as medidas de coação.