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​Inspeção periódica aos motociclos custará 12,74 euros

28 fev, 2018 - 15:14

Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) está preparado para avançar com a medida.

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O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) está preparado para avançar com as inspeções periódicas aos motociclos e, caso esta medida se concretize, terá um custo de 12,74 euros, metade do valor dos veículos ligeiros.

"Estamos em condições, havendo a outra dimensão política, de avançar com os procedimentos. Estamos preparados", disse o presidente do IMT, Eduardo Feio, aos deputados da comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, quando questionado pelo PS e Bloco de Esquerda sobre as inspeções aos veículos de duas rodas.

Em janeiro, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou que as inspeções periódicas a motociclos vão avançar no primeiro semestre de 2018, justificando esta medida com o aumento do número de acidentes mortais com motociclos em 2017.

Esta medida está a ser contestada pelos motociclistas, que, a 18 fevereiro, realizaram uma manifestação nacional para protestar contra o que consideram ser "a farsa das inspeções às motos".

Eduardo Feio referiu que o IMT não comenta decisões políticas, existindo "um conjunto de trabalho técnico que está a ser desenvolvido, em articulação com o Governo", faltando ser tomada a decisão política.

Sobre os preços, o presidente daquele organismo explicou que os valores já estão fixados há alguns anos.

"Será metade do preço [cobrado pelas inspeções] dos ligeiros, 12,74 euros. A haver [inspeções a motociclos] será este o valor. Que é um valor que está em linha com o que se pratica por essa Europa", disse, sublinhando que também é esse o montante que se pratica nos Açores, onde "desde sempre" existe inspeção às motas.

Comentários
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  • Carlos Alberto
    04 mar, 2022 cascais 23:01
    Desculpem qualquer coisinha...acho uma grande palermice. Penso que todo o pessoal que tem mota,deveria fazer um boicote. Por toda a Europa...manifesto
  • JOAO SALGADO
    01 mar, 2018 CASAL DO PILHA 09:36
    Isto não passa de mais uma angariação de fundos para o governo e a "sociedade da inspecção". O problema não está nas motos , mas sim na educação dos motoqueiros (animais sem educação/civismo ou género PITBULL a proliferar nas sociedades ditas modernas) que não Motard (espécie em vias de extinção, o oposto de motoqueiro). Ou seja, estão-se a perder o valores do saber viver em sociedade, em que todos têm um papel a desempenhar no bem de todos. Responsáveis? Começa logo no modelo de funcionamento das escolas onde quem manda é o aluno, onde tudo lhe é permitido e que transporta de casa a falta de educação e princípios que os pais não sabem dar ou não têm pachorra para dar e delegam na escola essa responsabilidade. Esta por sua vez também está limitada na sua acção porque passámos do 80 para o 8 com as "amplas liberdades". Concluindo o responsável 1º é o Estado de direito (?). Sou MOTARD há 20 anos.
  • Faustino
    28 fev, 2018 Caldas da Rainha 23:55
    Esta medida não passa de mais um imposto, a seguir sera as bicicletas

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