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Administrações regionais garantem que há “normalidade nos atendimentos”

31 dez, 2017 - 20:18

Entidades regionais garantem que está tudo apostos para enfrentar o pico do surto de gripe.

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A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) garante que as urgências hospitalares estão a funcionar sem problemas, quer no que toca ao número de cidadãos que aí se deslocam, quer no tempo de espera dos utentes.

Em comunicado enviado à Renascença, os responsáveis pela comunicação da ARS de Lisboa e Vale do Tejo garantem que “os serviços de urgência de unidades de saúde de registam normalidade nos atendimentos, quer no que toca ao número de cidadãos que para ali se deslocam, quer quanto aos tempos de espera nas várias tipologias da triagem. A situação observada está em linha com o registado em anos anteriores”.

De forma a contribuir para "ajudar a descongestionar o atendimento de todos os que precisam de ajuda médica e de modo a libertar as urgências hospitalares para os casos de maior gravidade”, as unidades de saúde primária ou centros de saúde desta região vão estender o seu horário de funcionamento “durante o período das festas de fim de ano”, ou seja, até ao dia de amanhã.

Pode consultar todos os horários aqui.

Norte diz que “não há caos ou alarmismo”, Alentejo não verifica "aumento muito significativo"

Também o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte falou sobre o tema, dizendo que, dos hospitais da região, “todos” funcionam “com absoluta normalidade” e garantiu haver “capacidade de resposta” a uma maior procura nas urgências.

Em declarações à Lusa, o presidente do Conselho Directivo da ARS-N, Pimenta Marinho, lembrou que “nestes dias”, há, “em todos os Agrupamentos de Centros de Saúde da região, “pelo menos um Centro de Saúde a funcionar com um reforço de recursos humanos e horários alargados”, destacando que estas unidades têm sempre “tempos de espera inferiores aos dos hospitais”.

“Não há nenhum caos ou alarmismo. A região Norte está preparada para responder a todas as situações. Os hospitais têm estado com capacidade de resposta, prepararam os seus planos de contingência e têm um número adequado de funcionários. Há uma absoluta normalidade na região Norte, hoje como nos últimos dias” defendeu o presidente da ARS Norte.

No Alentejo a administração regional informou não ter registado “um aumento muito significativo” da procura, nem dos casos de gripe, embora comecem a aparecer doentes com problemas respiratórios.

“Ainda não verificamos um número significativo de casos de síndrome gripal, nem um aumento muito significativo” da procura das urgências hospitalares, disse à agência Lusa o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo.

O responsável da autoridade de Saúde falava à margem de uma visita que está a efetuar, hoje à tarde, às unidades hospitalares da região, iniciada pelo Hospital de Portalegre. Nas urgências deste hospital, revelou o presidente da ARS, verificou-se este domingo “um ligeiro atraso” no atendimento porque “o médico da triagem faltou, sem avisar”.

Estas reacções surgem depois do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, ter denunciado situações anómalas e graves nas urgências de alguns hospitais e a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, ter falado, no sábado em "caos instalado na maior parte das urgências do país", apelando ao Ministério da Saúde para tomar "uma atitude".


Comentários
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  • Rui
    02 jan, 2018 Lisboa 13:13
    Isto é que não é de deixar passar a bastonária claramente de direita inventou o caos nos hospitais, uma verdadeira crapula com intenção de prejudicar o serviço público.
  • Antonio Lourenço
    31 dez, 2017 viseu 23:17
    Esta direita é tão nojenta que atraves das agencias de militantes ao seu serviço (Ordem dos enfermeiros e de Médicos) inventou um caos nos hospitais Eles que durante 4 anos tudo fizeram para destruir e destabilizar o SNS. Tenham Vergonha mentecaptos.

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