Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Incêndios. Indemnizações às vítimas não vão ser pagas até ao Natal

13 dez, 2017 - 07:46 • Marina Pimentel

Provedoria de Justiça tem tudo a postos e garante rapidez, mas os requerimentos dos lesados têm de chegar.

A+ / A-

As vítimas dos incêndios não vão receber as indemnizações a que têm direito até ao Natal. A Provedoria de Justiça tem tudo a postos e garante rapidez, mas não avança sem que os pedidos sejam feitos, o que até agora não aconteceu.

Está agendada para esta quarta-feira uma conferência de imprensa da Provedora de Justiça. O objectivo é sensibilizar os familiares das vítimas dos incêndios do último Verão para apresentarem os seus pedidos de indemnização e não esgotarem o prazo que a lei lhes dá até 15 de Fevereiro.

Ao que a Renascença apurou, Maria Lúcia Amaral irá dizer que a “máquina está montada para dar uma resposta rápida e simples”, mas os requerimentos dos lesados têm de chegar. Até agora nenhum deu entrada na Provedoria, entidade a quem compete fixar o valor final das indemnizações a pagar.

A Provedoria quer celeridade no processo, contudo, não pode adiantar o pagamento do valor mínimo de 70 mil euros até ao Natal, como sugeriu o Presidente da República, sem analisar cada pedido e toda a sua fundamentação documental.

As situações mais graves de incêndios em Portugal este ano ocorreram em Junho, em Pedrógão Grande - quando um fogo alastrou a outros municípios e provocou 66 mortos e mais de 250 feridos -, e a 15 de Outubro passado, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, que provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os incêndios florestais consumiram este ano mais de 442 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal, segundo os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. O último relatório, que analisa os dados entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro, indica que arderam em Portugal 442.418 hectares de espaços florestais, metade dos quais no mês de Outubro (223.901 hectares).


Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • infelizmente
    13 dez, 2017 lis 14:16
    a ignorância e a maledicência dá para lermos comentários sem pés nem cabeça e de quem está habituado a tratar dos assuntos desregradamente! Claro que tem de haver regras e não se pode estar a comparar alhos com bugalhos. Misturam tudo como na sopinha de pedra!...
  • pois é!
    13 dez, 2017 lis 14:11
    Se os media fossem pro activos e não apenas sensacionalistas, deveriam informar aquilo que a ignorância de muitos não sabe! mas sabem alarmar e dar voz apenas aos sentimentos que não maior parte das vezes não serve para resolver os problemas mas antes ganharem audiências com o sofrimento dos outros! Os media deveriam rever e muito, a sua forma de informar!
  • José
    13 dez, 2017 Viseu 12:15
    Se fosse enfiar dinheiro ás carradas num qualquer banco privado não seria preciso pedir ordem a ninguém, aguardar nada ou fazer qualquer pedido!
  • VERGONHA DE GOVERNO
    13 dez, 2017 Lx 10:52
    Este governo é um lírico...uns pantomineiros, uns salafrários do pior e brincam com as pessoas. Sempre a empurrar com a barriga para a frente.A palavra dada não é honrada destes impostores xuxalistas. Preferem mamar à conta da Raríssimas e para esse bandalho que se demitiu houve dinheiro para pagar...Um nojo de gente estes esquerdelhos apenas no discurso mas não em termos de ação...
  • Bela
    13 dez, 2017 Coimbra 10:39
    Do modo como as coisas de fazem neste país, por este andar, não me admiraria que as vítimas ou os seus familiares, ainda venham a ser obrigados a a ressarcir o Estado e outros.
  • Santos
    13 dez, 2017 leiria 10:08
    Nem neste Natal e nem no proximo, vejam o que aconteceu na Rarrisimas onde um secretarido de estado ganhou 60 mil euros num ano e com todas a regalias e viagens pagas por todos nós, o Sr Marcele que disse que as indemnizações tinham que ser pagas até ao natal agora tem que pedir explicações ao governo, ou será que isto é mesmo uma republica das bananas
  • Jorge silva
    13 dez, 2017 Águeda 09:54
    Esta gente só vende ilusões. Podem crer que tudo vai ficar na mesma. A floresta vai crescer naturalmente e daqui a 3 ou 4 anos está pronta para arder novamente. Olhem para a serra do Caramulo. Ardeu há 3 anos, morreram bombeiros, e tudo cresce, e já está pronta para novo incendio. As acácias crescem junto ao alcatrão nas estradas. É triste mas é a realidade.
  • 13 dez, 2017 Lisboa 09:46
    Dos tais donativos que pelos vistos também arderam?? alguém voltou a ladrar? para inglês ver claro!!!...alguém sabe alguma coisinha??? nunca mais se ouviu falar!!!

Destaques V+