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Embaixador do Iraque e família de Rúben Cavaco chegam a acordo

13 jan, 2017 - 18:18

Caso das agressões em Ponte de Sor, remonta a Agosto do ano passado, acaba em acordo extrajudicial.

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O embaixador do Iraque e a família de Rúben Cavaco chegaram a acordo extrajudicial, avança a SIC Notícias.

O diplomata vai pagar uma indemnização, mas não são conhecidos mais pormenores do entendimento.

"A vítima considera-se reparada do ponto de vista indemnizatório e moral", acrescentou o advogado, sem, contudo, revelar o valor pago ao abrigo deste acordo extrajudicial assinado por ambas as partes, disse à agência Lusa Santana-Maia Leonardo, o advogado de Rúben Cavaco.

Os contactos entre a família do jovem e o embaixador começaram em Dezembro do ano passado, para tentar um acordo relativamente a uma indemnização para compensar Rúben Cavaco pelas lesões, algumas irreversíveis e outras reversíveis

No início da semana passada, Rúben Cavaco foi novamente avaliado clinicamente para que a equipa médica do Hospital de Santa Maria fechasse o relatório clínico que seria usado pela família para avançar com um processo cível para pedido de indemnização.

Na última semana, contactado pela Renascença, o advogado admitia que estava a ser tentado um acordo extrajudicial.

A Renascença sabe que também esta semana o advogado de Rúben Cavaco manteve uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O caso remonta à noite de 17 de Agosto, quando o jovem Rúben Cavaco foi agredido em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, pelos filhos do embaixador do Iraque em Portugal, gémeos de 17 anos.

A vítima sofreu múltiplas fracturas, tendo sido transferido no mesmo dia do centro de saúde local para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, tendo chegado a estar em coma induzido.

O jovem acabou por ter alta hospitalar no início de Setembro.

Os dois rapazes suspeitos da agressão são filhos do embaixador iraquiano em Portugal, Saad Mohammed Ali, e têm imunidade diplomática, ao abrigo da Convenção de Viena.

[notícia actualizada às 19h12]

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  • Fernando Barros
    13 jan, 2017 Lisboa 21:11
    Não há nada que o dinheiro não resolva.
  • Sílvia
    13 jan, 2017 Aveiro 19:18
    Só espero que o caso não fique por aqui e que o MP atue... Isto foi um crime público!!!
  • fanã
    13 jan, 2017 aveiro 18:49
    Como opinei desde o inicio , que isto se iria resolver com um cheque chorudo , Moey, Money e a Justiça que se lixe !!!!!!!.....................vivemos numa época em que tudo se compra e se vende , mesmo a DIGNIDADE !

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