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Guerra no Médio Oriente

Centenas de edifícios "completamente destruídos" pelas forças de Israel em Gaza

28 out, 2023 - 11:17 • Lusa

Testemunhas ouvidas pela AFP dizem que bombardeamentos mais violentos concentraram-se nas zonas em redor de dois hospitais, o al-Shifa na cidade de Gaza e o chamado hospital “indonésio” em Jabaliya.

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Centenas de edifícios ficaram “completamente destruídos” na Faixa de Gaza na sequência dos bombardeamentos israelitas realizados durante a noite de sexta-feira, informou este sábado a Defesa Civil palestiniana.

“Centenas de edifícios e casas foram completamente destruídos e milhares de outras casas ficaram danificadas”, disse à Agência France Presse (AFP) Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil em Gaza, território palestiniano controlado pelo movimento islamita Hamas.

O bombardeamento intenso desencadeado durante a noite “mudou a paisagem de Gaza e das províncias do norte”, acrescentou.

De acordo com testemunhos recolhidos pela AFP, os bombardeamentos israelitas mais violentos concentraram-se nas zonas em redor de dois hospitais, o al-Shifa na cidade de Gaza e o chamado hospital “indonésio”, construído com donativos da Indonésia, no setor de Jabaliya, mais a norte.

Os ataques destruíram muitos edifícios e deixaram enormes crateras nas ruas, que ficaram completamente destruídas.

Algumas horas antes do início dos bombardeamentos em massa, na sexta-feira à noite, o exército israelita acusou o Hamas de “fazer a guerra a partir dos hospitais” da Faixa de Gaza e de utilizar a sua população como “escudo humano”, o que o movimento islamita negou categoricamente.

A guerra foi desencadeada em 07 de outubro após ataques do Hamas em solo israelita, sem precedentes na escala e violência, que mataram mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, segundo Israel.

Segundo o exército israelita, 229 pessoas estão mantidas reféns depois de terem sido tomadas pelas forcas do Hamas na Faixa de Gaza, onde o movimento controla o poder desde 2007.

O Ministério da Saúde do Hamas anunciou que os bombardeamentos de retaliação mataram mais de 7.300 pessoas, a grande maioria civis, das quais mais de 3.000 crianças.

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