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Nova Iorque. Terrorista diz ter sido “influenciado” pelo Estado Islâmico

12 dez, 2017 - 07:14

Tentativa de atentado em terminal de autocarros levou Donald Trump pedir leis mais restritivas para a imigração.

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"Tentativa de ataque terrorista" em Nova Iorque. "O pânico era tão grande"
"Tentativa de ataque terrorista" em Nova Iorque. "O pânico era tão grande"

O homem, de 27 anos, que provocou a explosão de um engenho em Nova Iorque disse à polícia que actuou sob influência do grupo terrorista autodenominado por Estado Islâmico.

O governador do estado de Nova Yorque, Andrew Cuomo, já tinha afirmado que o suspeito poderia ter simpatias com o grupo radical.

De acordo com vários meios de comunicação social, citados pela France Press, o suspeito terá afirmado à polícia que actuou inspirado pelos jihadistas, referindo que o local escolhido está relacionado com os ataques que ocorreram na Alemanha, devido ao Natal.

Também queria vingar-se dos ataques norte-americanos contra o grupo extremista na Síria e em outros lugares.

A polícia identificou o suspeito como Akayed Ullah, residente em Brooklyn e chegado aos Estados Unidos em 2011 oriundo do Bangladesh.

O ataque causou quatro feridos, sendo um deles o suspeito. Três outras pessoas sofreram ferimentos ligeiros.

Leis mais restritivas na imigração

Este novo ataque realizado por um imigrante, depois do ataque de um uzbeque com um camião, fez oito mortos e 12 feridos em Manhattan a 31 de outubro, o que levou Donald Trump a exigir novas restrições sobre a política de migração dos Estados Unidos.

"A tentativa de assassinato em Nova Iorque hoje - o segundo ataque terrorista na cidade em dois meses - ilustra novamente a necessidade urgente de o Congresso aprovar reformas legislativas para proteger os americanos", disse o Presidente, que já proibiu a entrada nos Estados Unidos para os nacionais de sete países, sobretudo países muçulmanos.

"O Congresso deve pôr fim à migração em cadeia", disse o Presidente, referindo-se ao visto de reunificação familiar que permitiu a Ullah chegar aos Estados Unidos.

A explosão, perto de um dos lugares mais movimentados do mundo, ocorreu na hora de ponta, às 7h20 horas (12h20 em Lisboa), num túnel que liga dois centros-chave de transporte de Nova Iorque, a Times Square e o terminal de autocarros de Port Authority, perto da rua 42 e da 8.ª avenida.

O suspeito carregava, agarrado ao seu corpo com bandas de velcro, "um dispositivo explosivo rudimentar", disse o chefe de polícia, James O'Neill.

A bomba explodiu parcialmente, o que explica não haver mais vítimas.


Comentários
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  • Acolhem os ratos
    12 dez, 2017 depois dá nisto 10:30
    "Queria vingar-se dos ataques norte-americanos contra o grupo extremista na Síria e em outros lugares." Pois, como este há muiiiitos. Como pode gente desta espécie viver em países pacíficos quando é influenciado por um grupo de assassinos como o estado islâmico. No fundo eles não vêm e não são em nada contra o que este grupo de bandidos fazem: escravizar mulheres, perseguição aos católicos, aos yasidis, a todas as mortes e atrocidades que eles têm cometido a gente inocente, inclusivo ao seu próprio povo, à fuga das populações que fogem, invadindo os outros países ou que se escondem em condições desumanas em campos de concentração. Não! Estes reles só vêm quem tenta combater estes assassinos desprezíveis que matam tudo o que se contraria a eles e querem dominar o mundo. Estes simpatizantes do daesh, que muitas vezes se manifestam em simpatia nas barbas, muitas vezes da policia e ainda ficam impunes, deveriam ser logo expulsos do país, mas com todos os familiares. Que vão para os seus países, este monte de lixo. O que seria que eles fariam se fosse o contrário, se houvesse emigrantes que fossem viver para os países deles e fossem matar indiscriminadamente como eles fazem nos países dos outros? Eles revoltavam-se e matavam todos os emigrantes. Se um pobre de um jornalista em seu trabalho ou quem vai prestar ajuda humanitária está sujeita a ficar sem cabeça? Muito pacifico têm sido os povos dos países que acolhem esta gente. Diria até que já passa a estupidez com tanta tolerancia

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