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Sobe para 46 o número de mortes nas fortes chuvadas no Brasil

22 fev, 2023 - 07:20 • Olímpia Mairos

A zona mais atingida foi o município de São Sebastião, onde foram registadas 45 mortes. A outra morte foi registada na cidade de Ubatuba.

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O Governo de São Paulo confirma que há 46 mortes no Litoral Norte do estado, por causa do temporal que atingiu várias cidades da região.

Só na cidade de São Sebastião, a mais atingida pelas inundações e deslizes de terras, foram registadas 45 vítimas mortais naquela que já é considerada “uma das maiores tragédias da história” da região, que suportou um nível de precipitação recorde no país, com mais de 680 milímetros em 24 horas. A outra morte foi registada na cidade de Ubatuba.

Há ainda 40 pessoas que continuam dadas como desaparecidas.

Mais de 600 tropas, incluindo soldados do exército, bombeiros, agentes da Defesa Civil e os próprios moradores continuam os esforços de busca e salvamento para localizar os desaparecidos e salvar as pessoas que forem sendo localizadas.

Os trabalhos incidem especialmente em bairros da costa sul da cidade de São Sebastião, como a Vila do Sahy, área que concentra a maioria das vítimas da tragédia.

De acordo com os meios de comunicação locais, entre os resgatados, encontra-se a ministra da Gestão do Brasil, Esther Dweck, que estava com a sua família numa urbanização na praia de Camburi, em São Sebastião.

Segundo as autoridades locais, cerca de 2.500 pessoas foram forçadas a fugir das suas casas e a refugiar-se temporariamente nas casas de familiares, escolas e organizações da sociedade civil.

As chuvas torrenciais causaram numerosas inundações e deslizamentos de terra em pelo menos seis cidades ao longo da costa turística de São Paulo: São Sebastião, Caraguatatuba, Guarujá, Bertioga, Ilhabela e Ubatuba.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sobrevoou na segunda-feira as zonas mais atingidas, acompanhado por uma grande delegação de ministros e comprometeu-se a reconstruir as casas destruídas ou danificadas na região, apelando às autoridades do país para que parassem de construir em zonas consideradas de alto risco de inundações e deslizamentos de terras.

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