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Rússia reivindica morte de 600 militares ucranianos num ataque em Makiivka

08 jan, 2023 - 15:14

O governo ucraniano não comentou nenhuma das reivindicações do exército russo.

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O Ministério da Defesa da Rússia reivindicou, este domingo, ter matado mais de 600 soldados ucranianos numa "operação de represália" ao ataque do Ano Novo contra as forças russas em Makiivka, leste da Ucrânia, que matou 89 soldados.

O ataque a Makiivka, na disputada região de Donetsk, é considerado um dos maiores reveses das forças russas desde o início da invasão da Ucrânia, a ponto de o regime de Moscovo ser obrigado a confirmar, inusitadamente, a morte dos militares.

A Ucrânia, no entanto, estima que o número de vítimas seja muito maior, falando de pelo menos 400 militares mortos.

O contra-ataque de Moscovo, segundo o porta-voz do Exército russo, general Igor Konashenkov, ocorreu contra uma posição temporária das forças ucranianas em Kramatorsk, também em Donetsk, e especificamente contra dois dormitórios de quartéis provisórios que foram atingidos por "um forte ataque com mísseis".

No momento dos impactos, mais de 700 soldados ucranianos estavam nas duas camaratas, indicou o porta-voz do exército russo, em conferência de imprensa reportada pela agência noticiosa estatal russa TASS.

Além disso, o porta-voz assegurou que, nas últimas horas, mais de 80 soldados ucranianos morreram no território da República de Lugansk e na região de Kharkiv, incluindo 40 membros de "grupos de reconhecimento e sabotagem".

Comentários
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  • Digo
    09 jan, 2023 Eu 14:38
    Jornalistas estrangeiros já reportaram que os prédios em questão não só nem sequer foram atingidos, como não apresentam qualquer vestígio de serem dormitórios, ou seja, mais uma aldrabice russa, para desviar atenções da falta de preparação dos corpos que enviaram para a Frente de Batalha, e da incompetência das chefias...
  • Cidadao
    08 jan, 2023 Lisboa 16:04
    Deve ser, deve... Primeiro, os ucranianos não são tão estúpidos ao ponto de agrupar tais efetivos todos no mesmo espaço. Segundo, era cá uma precisão e uma "sorte" diabólica ter atingido o pretenso alvo de maneira tão certeira. Terceiro, depois de os ucranianos terem mandado pelos ares uns 300 a 400 soldados russos, é cá uma coincidência a Rússia ter mandado pelos ares, exatamente o dobro dos soldados que os ucranianos mandaram... Dá que pensar, não dá?

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