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Guerra na Ucrânia

Biden defende uma "paz justa" para os ucranianos

21 dez, 2022 - 20:29 • Lusa

No encontro com Zelensky, em Washington, o Presidente norte-americano prometeu que vai manter a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot.

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O Presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu esta quarta-feira a Volodymyr Zelensky que os Estados Unidos defendem uma "paz justa" para a Ucrânia e manterão o apoio militar, em concreto para defesa aérea.

"Apoiamos a Ucrânia na procura de uma paz justa", destacou Biden no início da sua reunião com o seu homólogo ucraniano, na Sala Oval da Casa Branca.

Em breves declarações aos jornalistas, o chefe de Estado norte-americano destacou ser "uma honra" estar ao lado de Zelensky por este "ser um grande líder".

Biden prometeu ainda que manterá a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot por parte dos norte-americanos, pela primeira vez desde o início do conflito, anunciada pouco antes do líder ucraniano aterrar em Washington.

O líder do governo norte-americano alertou ainda que a Rússia está a "tentar usar o inverno como uma arma" na guerra.

Zelensky agradeceu a Joe Biden, aos congressistas norte-americanos e às "pessoas comuns" dos EUA pelo seu apoio.

Comentários
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  • Cidadao
    22 dez, 2022 Lisboa 09:26
    Não será com Putin e a elite que gravita à volta dele, e que só pensam em reconstruir o ex-império Soviético, que isso irá acontecer. Aliás, já se manifestaram dizendo que esta visita "deitou por terra a hipótese de quaisquer conversações de Paz" - como se houvesse alguma hipótese, com as condições que a Rússia quer impor à partida, inaceitáveis tanto por Kiev como pelo Ocidente - e que "a guerra vai agravar-se" e nisso tem razão pois o armamento oferecido a Kiev não só vai preencher a lacuna da defesa do céu ucraniano a médio/longo alcance (os Patriot), como permitir ripostar, contra-atacando em Terra, no Mar e no Ar, as plataformas que dispararam esses mísseis/drones e/ou lançaram esses aviões bombardeiros. A guerra vai chegar a Território russo e o Kremlin vai ter novas dores de cabeça.
  • Cidadao
    21 dez, 2022 Lisboa 21:19
    Com esta visita aos EUA, nas barbas dos russos, Zelensky pode ter conseguido o apoio que a Ucrânia precisa, em termos de apoio económicos para reativar o País, em termos militares para receber o que precisa para enfrentar a Rússia, e sobretudo, para mostrar ao Mundo, se é que ainda era necessário, que a Ucrânia está determinada a lutar até ao fim, pela integralidade das suas fronteiras e em pertencer à UE e com o tempo, à NATO, e não vai em cedências de território inúteis, que só serviriam para a Rússia reagrupar para nova investida militar. Não é de admirar que em Moscovo estejam a deitar espuma pela boca ...

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