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Guerra na Ucrânia

Explosões em duas bases militares na Rússia conduzem a renovados ataques à Ucrânia

05 dez, 2022 - 12:36 • Redação

Uma explosão ocorreu ao início da manhã na base aérea Engels-2, na região de Saratov, seguida de uma outra numa base aérea a 240 km de Moscovo.

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Duas bases aéreas russas foram esta segunda-feira palco de explosões, levantando a possibilidade de a Ucrânia ter encontrado uma forma de atingir os bombardeiros russos de longo alcance utilizados nos ataques aéreos a infraestruturas ucranianas.

De acordo com meios de comunicação social russos, uma explosão ocorreu ao início da manhã na base aérea Engels-2, na região de Saratov, na Rússia, de onde descolam e onde aterram os bombardeiros Tu-95, que Moscovo tem usado nos ataques contra a Ucrânia.

A outra explosão teve lugar numa base militar perto da cidade de Ryazan, a cerca de 240 km de Moscovo. Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas após a explosão de um camião de combustível, noticiou a imprensa estatal russa. Esta base acolhe também bombardeiros Tu-25 e Tu-22M.

Segundo o site Baza, que usualmente recorre a fontes dos serviços de segurança russos, o ataque à base Engels-2 tinha como alvo a pista da base aérea. Um outro meio de comunicação social russo independente, o Astra, adianta que dois bombardeiros Tu-95 com capacidade nuclear ficaram danificados na explosão. Nenhum citou as fontes destas informações.

As autoridades locais em Saratov disseram que estas informações estão a ser investigadas pelos serviços de segurança. O Kremlin informou que o Presidente russo, Vladimir Putin, já foi informado sobre os incidentes.

Sirenes de ataque voltam a soar em Kiev

Em resposta às explosões no seu território, a Rússia desencadeou entretanto novos ataques aéreos contra a Ucrânia, com as sirenes de alerta a fazerem-se ouvir em várias partes do país, incluindo na capital, Kiev.

"Já foram lançados vários mísseis", disse Yuriy Ihnat, um porta-voz da Força Aérea ucraniana, sem notícia imediata de quaisquer baixas ou danos materiais.

De acordo com o "Guardian", Moscovo está a preparar ataques com mais de 100 mísseis lançados por bombardeiros e, a par disso, com mísseis Kalibir lançados a partir do mar, antecipando-se que estes possam atingir a capital ucraniana ao início da tarde.

"Não ignorem os alarmes", pediu à população Andriy Yermak, porta-voz da presidência ucraniana.

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  • Digo
    06 dez, 2022 Eu 10:55
    Hoje um míssil, amanhã 2, depois mais, atacar as bases logísticas na própria Rússia, sem esquecer os ataques à esquadra russa no Mar Negro, e com o tempo, pensar em atacar a própria Moscovo. A Ucrânia começar a levar a guerra e a destruição a território russo, vai mudar as exigências russas de rendição incondicional, para efetuar "negociações". Os russos até podem responder com "chuvas de mísseis" pois no terreno não conseguiram fura as defesas ucranianas, mas começa a ver-se que as anti-aéreas ucranianas estão mais fortes de dia para dia e a começarem a prever a manobra de ataque russa. E quando chegarem os 3 sistemas Iris-T e o resto dos NASACAMS americanos, mais forte será a anti-aérea. E então se na Primavera a Ucrânia já dispuser dos Patriot que a Polónia lhes quer entregar, aí, os céus ucranianos vão tornar-se pouco saudáveis para a Força Aérea russa.
  • Cidadao
    05 dez, 2022 Lisboa 14:18
    Para já, é por os NASACAMS e Iris-T oferecidos, a fazer o que lhes compete que é abater esses mísseis Ivans. Depois é continuar a atacar as bases de onde saem esses bombardeiros e lançar uma ataque naval com drones aquáticos, à esquadra russa do Mar Negro. Não deixem os russos em paz nem os deixem convencer-se que podem atacar à vontade, que não vão ter retaliação. Quando a destruição chegar também ao território russo, os russos vão perceber não só que os ucranianos não se rendem com Invernos mais ou menos frios, como continuam a ripostar e as negociações à lá Moscovo, são papel para usar na retrete.

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