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Sanna Marin

Guerra na Ucrânia mostra que "a UE não é suficientemente forte"

02 dez, 2022 - 12:23 • Lusa

Europeus estariam em apuros se não fossem os Estados Unidos da América, defende primeira-ministra da Finlândia.

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A primeira-ministra da Finlândia afirmou esta sexta-feira que a Europa “não é suficientemente forte” para fazer frente a Moscovo sozinha, numa avaliação “muito honesta” das capacidades europeias na sequência da invasão russa da Ucrânia.

Em visita à Austrália, Sanna Marin disse que a invasão e ocupação da vizinha Ucrânia pela Rússia tinham exposto as fraquezas e erros estratégicos da Europa ao lidar com Moscovo.

“Tenho de ser muito honesta (….) convosco, a Europa não é suficientemente forte. Neste momento, estaríamos em apuros sem os Estados Unidos”, disse a líder do país, candidato à adesão à NATO, numa intervenção no Lowy Institute, um grupo de reflexão sediado em Sydney.

Marin insistiu que a Ucrânia precisa de ser ajudada em “todos os sentidos”, acrescentando que os EUA têm desempenhado um papel central no fornecimento de armas, dinheiro e ajuda humanitária necessários a Kiev para travar o avanço da Rússia.

“Temos de garantir que também reforçamos estas capacidades em termos de defesa europeia, indústria de defesa europeia e que podemos lidar com diferentes tipos de situações”, disse.

A Finlândia tornou-se independente da Rússia há quase 105 anos e, pouco tempo depois, infligiu pesadas perdas ao exército soviético invasor.

A líder finlandesa criticou as políticas da UE que destacavam a importância do envolvimento com o Presidente russo, Vladimir Putin, e disse que o bloco europeu devia ter ouvido os Estados-membros que faziam parte da antiga União Soviética.

Desde que aderiram à UE em 2004, nações como a Estónia e a Polónia vinham a instar outros membros do bloco a adotar uma linha mais dura em relação a Putin, uma posição evitada por França, Alemanha, Itália e Grécia, que favoreciam o estreitamento dos laços económicos com Moscovo.

“Durante muito tempo, a Europa construiu uma estratégia em relação à Rússia para reforçar os nossos laços económicos, para comprar energia à Rússia… pensámos que isto evitaria uma guerra”, mas esta abordagem acabou por se mostrar “totalmente errada”, criticou Marin.

“Eles não se importam com laços económicos, não se importam com sanções. Eles não querem saber de nada disso”, frisou.

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  • Trouxa as costas
    02 dez, 2022 UE 15:52
    Em termos nucleares, não. Em termos convencionais, sim. Principalmente depois de se ver a ineficácia do tal exército invencível, do "ex-rolo compressor russo" que após 9 meses de guerra, até está a perder na Ucrânia e os únicos êxitos ultimamente são de misseis disparados a centenas de Km fora do alcance das armas ucranianas e contra estruturas civis que não ripostam. claro que tinha de acabar a ideia de "os camones que paguem a nossa segurança, que nós ficamos com o Social". Mas atendendo ao que se viu em termos convencionais, com o rearmamento e os tais 2% de PIB para a Defesa, uma frente de Alemanha Inglaterra França Italia Espanha, com os outros países como Suecia Finlândia Polónia, entre outros a proteger os flancos ... Os russos fariam estragos, mas no final, voltavam era para casa com a trouxa às costas

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