Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Coreia do Sul. Número de mortos de debandada no Halloween sobe para 158

14 nov, 2022 - 07:41 • Lusa

A debandada ocorreu quando uma multidão se juntou na noite de 29 de outubro para celebrar a primeira festa do Halloween desde a pandemia.

A+ / A-
Foto: Yonhap/EPA
Foto: Yonhap/EPA
 Foto: Yonhap/EPA
Foto: Yonhap/EPA
Foto: Jeon Heon-kyun/EPA
Foto: Jeon Heon-kyun/EPA
Foto: Yonhap/EPA
Foto: Yonhap/EPA

O número de vítimas mortais da debandada em Seul, durante a festa do Halloween, no final de outubro, subiu para 158. Uma mulher com cerca de 20 anos é a mais recente vítima mortal, revelou o Comando de Desastres e Contramedidas de Emergência.

Na semana passada, tinha sido divulgada a morte de um soldado, também na casa dos 20 anos.

A maioria das vítimas mortais são mulheres (102) e pessoas com idades entre os 20 e 30 anos (105).

Ao todo, morreram 26 estrangeiros, de países como a Rússia, Irão, China, Estados Unidos, Japão, Noruega, Sri Lanka, Áustria, Vietname, Uzbequistão, Cazaquistão e França, sendo que 24 deles já foram enviados para o país de origem.

A debandada ocorreu quando uma multidão se juntou na noite de 29 de outubro para celebrar a primeira festa do Halloween desde a pandemia que decorreu no cosmopolita distrito de Itaewon, em Seul.

Cerca de 100 mil pessoas eram esperadas, mas devido à natureza não oficial do evento, nem a polícia nem as autoridades locais controlaram ativamente a multidão. Mais tarde, a polícia reconheceu que enviou apenas 137 agentes para Itaewon na noite fatídica, enfatizando que esse número foi maior do que o das festas de Halloween em anos anteriores.

Enquanto isso, 6.500 agentes da polícia foram mobilizados para outra festa na capital sul-coreana, em que participaram apenas 25 mil pessoas, segundo a imprensa local, num país em que as numerosas e frequentes manifestações são muitas vezes enquadradas por um número de agentes superior ao dos participantes.

O autarca de Seul, Oh Se-hoon, emitiu um pedido público de desculpas, dizendo em lágrimas que se sentia "infinitamente responsável por este acidente".

Já o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, disse que a Coreia do Sul precisa de melhorar urgentemente o sistema de gestão de multidões.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+