Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Guerra na Ucrânia

Rússia ordena retirada militar da cidade de Kherson

09 nov, 2022 - 15:43 • Ricardo Vieira

Kherson é a única capital regional da Ucrânia em poder das forças russas, que invadiram o país a 24 de fevereiro.

A+ / A-

A Rússia ordenou esta quarta-feira a retirada militar da cidade de Kherson, no Sul da Ucrânia, avançam as agências internacionais.

O comandante russo na Ucrânia, o general Sergei Surovikin, declara que deixou de ser possível manter o abastecimento à cidade.

“Nestas circunstâncias, a opção mais adequada é organizar a defesa ao longo do rio Dnipro”, declarou o general Surovikin.

“Vamos salvar a vida dos nossos soldados e manter a capacidade de combate das nossas unidades, mantê-las na margem ocidental seria fútil. Alguns destes militares podem ser utilizados noutras frentes”, argumentou o comandante russo na Ucrânia.

Kherson é a única capital regional da Ucrânia em poder das forças russas, que invadiram o país a 24 de fevereiro.

A retirada de Kherson significa que, a partir de agora, só existem militares de Moscovo a leste do rio Dnipro.

A Rússia já tinha retirado grande parte da população civil daquela cidade ucraniana, que já se encontra sem abastecimento de água e eletricidade.

Cerca de 100 mil habitantes de Kherson foram transferidos para outras zonas, numa grande operação de retirada levada a cabo pelas forças russas.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cuidado
    09 nov, 2022 Armadilha 17:42
    Cheira a armadilha, cuidado Ucrânia. Se não for, é mais um revés para Moscovo.

Destaques V+