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​Joe Biden. EUA vão cumprir metas para evitar “inferno climático”

11 nov, 2022 - 17:04 • Ricardo Vieira

Presidente norte-americano declarou na Cimeira do Clima que a vida no planeta Terra está ameaçada pelas alterações climáticas e pelo aquecimento global.

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Os Estados Unidos vão cumprir as metas de redução de emissões de CO2 e contribuir para evitar um “inferno climático”, garantiu esta sexta-feira o Presidente norte-americano, Joe Biden, num discurso na Cimeira do Clima COP27, que decorre no Egito.

Joe Biden declarou que a vida no planeta Terra está ameaçada pelas alterações climáticas e pelo aquecimento global.

Os Estados Unidos vão cumprir a meta de reduzir para metade as emissões de dióxido de carbono, até 2030, assegurou o Presidente norte-americano.

A guerra na Ucrânia tornou ainda mais urgente reforçar os esforços para tentar controlar as alterações climáticas, disse Biden, que apelou a uma aliança internacional para limitar a subida da temperatura a 1,5 graus Celsius.

Para alcançar esse objetivo, o líder norte-americano considera que a melhor aposta é reduzir as emissões de gás metano em 30%, até 2030. Um total de 130 países já se comprometeram com essa meta, representando metade das emissões globais.

Durante o discurso de Joe Biden, um grupo de manifestantes realizou um protesto e ergueu um cartaz.

Os Estados Unidos deixam o seu compromisso na Cimeira Clima, depois do recuo durante o mandato do anterior Presidente Donald Trump.

No dia em que tomou posse, a 20 de janeiro de 2021, Joe Biden anunciou o regresso ao Acordo do Clima de Paris, a principal de uma série de ordens executivas cujo objetivo é devolver os EUA ao leme do combate ao aquecimento global.

Entre as medidas assinadas na altura estava uma ordem para rever todas as decisões de Donald Trump que enfraqueceram as proteções climáticas, a revogação de uma licença para a exploração de petróleo vindo do Canadá através do oleoduto Keystone XL e uma moratória sobre todas as atividades de exploração de petróleo e gás no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico, que a administração Trump tinha recentemente autorizado.

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