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Coreia do Sul em alerta. Pyongyang lança quatro mísseis de curto alcance

05 nov, 2022 - 09:29 • Lusa

O lançamento terá sido feito a partir da província de Pyongan do Norte para o Mar Ocidental.

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A Coreia do Norte lançou quatro mísseis de curto alcance no Mar Amarelo, informa o Exército sul-coreano, depois de uma série recorde de lançamentos de mísseis por Pyongyang esta semana.

Seul detetou este sábado o lançamento "a partir de Donglim, província de Pyongan do Norte, para o Mar Ocidental entre as 11h32 e as 11h39 locais (2h32 e 2h39 TMG e em Lisboa)", afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul num comunicado, utilizando outro nome para o Mar Amarelo.

A Coreia do Norte lançou esta semana dezenas de mísseis para o mar, incluindo um míssil balístico intercontinental que desencadeou avisos de evacuação no norte do Japão, e pilotou aviões de guerra dentro do seu território.

Estas ações militares foram descritas como uma resposta adequada a uma combinação de exercícios aéreos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, a que chamou uma exibição de "histeria de confronto militar" dos EUA.

Os Estados Unidos pilotaram dois bombardeiros supersónicos B-1B sobre a Coreia do Sul nos últimos dias dos exercícios conjuntos, numa demonstração de força destinada a intimidar a Coreia do Norte sobre a sua atividade intensificadora de testes.

Estes aparelhos não são facilmente detetados pelo radar, podendo voar a altitudes muito baixas e transportar armas nucleares.

O exercício "Tempestade Vigilante" (Vigilant Storm) que envolveu cerca de 240 aviões de guerra, incluindo caças F-35 avançados de ambos os países, desencadeou uma reação da Coreia do Norte.

Os exercícios aéreos conjuntos foram prolongados até hoje, depois de a Coreia do Norte ter aparentemente disparado um míssil balístico intercontinental (ICBM) na quinta-feira. Pyongyang disparou cerca de 30 mísseis entre quarta-feira e quinta-feira, um dos quais caiu perto das águas territoriais do Sul, pela primeira vez, desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953.

O Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, considerou tratar-se uma "invasão territorial de facto".

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