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Coreia do Sul lança alerta após lançamento de mísseis da Coreia do Norte

02 nov, 2022 - 03:23 • Lusa

O Presidente sul-coreano convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança. O disparo destes mísseis ocorreu num momento de crescente tensão na península coreana.

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A Coreia do Sul ordenou aos habitantes da ilha de Ulleung, ao largo da costa oriental, para se recolherem em abrigos, depois da Coreia do Norte ter disparado um "míssil balístico não identificado".

Um alerta de ataque aéreo, difundido pelas autoridades na televisão sul-coreana, avisou os residentes da ilha para "se protegerem no abrigo subterrâneo mais próximo".

O míssil encontrava-se na direção da ilha, mas caiu em alto-mar, noticiou a agência sul-coreana Yonhap, que citou responsáveis da defesa.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul anunciou ter "detetado três mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte, a partir da área de Wonsan, na província de Gangwon, em direção ao mar de Leste [nome dado ao mar do Japão pelas duas Coreias], às 08:51 [23:51 em Lisboa] desta quarta-feira".

"Um dos mísseis caiu em alto-mar, ao sul da Linha Limite Norte, no mar de Leste", de acordo com um comunicado, que se referia à divisão que delimita as águas entre as duas Coreias.

Na mesma nota, o Estado-Maior Conjunto sul-coreano confirmou ter emitido um alerta antiaéreo para a ilha de Ulleung, devido a uma análise da trajetória do míssil, mas acrescentou que "os pormenores ainda estão a ser verificados".

O Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, na sequência destes disparos, indicou a Presidência.

O lançamento destes mísseis ocorreu num momento de crescente tensão na península coreana, marcado pelos sucessivos disparos de Pyonyang e pelas manobras militares que Seul e Washington estão a realizar na região.

Este é o 36.º disparo que a Coreia do Norte realiza este ano, um número recorde.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.

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